sexta-feira, abril 25, 2025
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Quais hábitos da infância você ainda carrega?

Essa semana ouvi na rádio, em um daqueles programas de interatividade, enquanto dirigia, uma enquete que questionava: qual hábito você carrega desde sua infância até seus dias atuais? Bom, surgiram várias respostas bem loucas e que me fizeram compartilhar com vocês essa enquete, porque né, esses dias amei os comentários no Facebook sobre o tema “comidas exóticas”. “Cês” são bem malucos, hein, vão comer porcaria assim lá longe, hehehehehe! Então, sobre os hábitos que levamos da infância para a vida mais madura, digamos assim… Quais são os de vocês? Eu tenho um ursinho sem olho! Aliás, ele tem um olho de um lado só e se chama Alex, por causa do leão da animação Madagascar, sabe? Também tive um “naninha”, que é aquele paninho que as crianças usam, até, vamos dizer, um tempo atrás. Vamos melhorar e chamar de passado recente. Até que ele me foi tomado sem qualquer aprovação de minha parte e arremessado ao lixo por minha avó. Mas isso, são águas passadas, já superei!
Ao ouvir o tal programa da rádio, fiquei me sentindo bem mais tranquila, pois várias pessoas mandaram mensagens sobre isso – a questão do paninho da infância. Mais comum do que eu pensava, diria. Mas também tem gente que ainda chupa dedo, que não gosta de tomar banho, que tem bichinho de pelúcia para dormir agarradinho, que sente medo do escuro, que dorme com o corpo enrolado na coberta e não deixa nem os pés para fora por nada nessa vida por conta do medo que sente de monstros, que vira o chinelo para a mãe não morrer, que come pasta de dente, que não gosta de comer legumes, que dorme sem escovar os dentes porque tem preguiça, que anda descalço, faz bolas de chiclete e até engole as gomas de mascar, passa o dedo na chama da vela, ama tomar o caldinho da salada, que aperta plástico bolha enlouquecidamente e até quem é malucão em estourar pacotes de salgadinho quando chegam ao fim, que é para espalhar aquele “salzinho” pra tudo que é lado. É, sei bem…
Ah, gente, estava pensando aqui que também tem pessoas que se comportam como criancinhas, dizendo tudo no diminutivo e conversam fazendo aquele tipo de voz infantil quando está em algum relacionamento, com frases como: “meu bebezudo, nhoim, nhoim”, huahuahuahua. Ri muito. Tem muito disso, não tem?! Pode ser até a gente mesmo ou alguém que a gente conhece! Sei que somos bem esquisitos tem hora – principalmente na intimidade, quando ninguém tá vendo, fazer o quê!
Mas, e então, quais são os hábitos que ainda carrega com você até hoje? Não tem como dizer que mudou totalmente porque sempre ficarão resquícios daquilo que fomos um dia em nossos novos tempos. Não tem como apagá-los completamente! Conta aí, vamos rir das nossas esquisitices. É legal!

Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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