sexta-feira, novembro 22, 2024
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Qualidade não é acessório, é obrigação para se manter no mercado

Acompanho constantemente os processos de implantação de ISO 9001 e, em cada empresa que participo, os processos semelhantes acontecem de formas distintas, com particularidades interessantes. Tenho percebido que a participação de mais setores durante a implantação faz a diferença para que esse processo tenha um resultado mais assertivo.

Como agência dessas empresas, o envolvimento com a qualidade vai do momento em que é preciso divulgar as informações, internamente, aos colaboradores e aos fornecedores, chegando à linguagem para apresentar o produto ao cliente. Parece simples, mas há muitas especificidades a serem preenchidas de forma a auxiliar no conhecimento e na conscientização.

Por exemplo, na Mogitrafo, foi realizado no dia 11 de outubro de 2022 o “Dia da Conscientização”. Um dia caracterizado por assegurar que qualquer pessoa que atua na Mogitrafo esteja ciente de que ela desempenha um papel importante dentro do SGI (Sistema de Gestão Integrado).
A gestão de qualidade objetivada pela ISO 9001 somente é possível à medida que todos os colaboradores da empresa auxiliem na identificação das áreas que necessitam de melhoramentos e estejam abertos para mudanças advindas da implantação dessa nova forma de gestão, bem como se encontrem aptos para executá-las.

Segundo a Maria Carolina, gerente comercial da empresa, “a Mogitrafo entende que quanto mais qualificados e motivados são os colaboradores, melhor será o desempenho de suas funções, garantindo produtos melhores que atendam todos os requisitos dos padrões de qualidade estabelecidos”.

Por isso reforço. Não é novidade que as pessoas devem ser conscientizadas para a qualidade. Qualidade que antigamente era diferencial, agora é commodities. Quem não tiver, não vai ficar no mercado, simples assim. Todas as empresas, sem distinção, precisam estabelecer uma cultura da qualidade, um trabalho que deve ter frequência e constância. Um processo em que todos, sem distinção, necessitam conhecer exatamente e colaborarem com o melhor resultado.

Um exemplo que me chamou a atenção, nesse sentido, foi Napoleão Bonaparte, um líder ditador e autoritário, mas que sempre se certificou de que seus soldados soubessem o que deveriam fazer e qual o objetivo que iriam executar. Seus generais eram instruídos a explicar, detalhadamente, os planos aos soldados e se certificarem de que eles haviam entendido o que precisavam fazer, pois Napoleão sabia que a falta de compreensão levaria à má execução das ordens.

Assim é preciso ser nas empresas. Não ditadores, mas compartilhadores de sabedoria e processos. Não adianta querer passar por cima dos outros a qualquer custo, o melhor é ter todos ao lado, para que no final a qualidade prevaleça.

Boa semana e fiquem atento às novidades!

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