As eleições devem ser agitadas no Mogi Mirim em 2019. De acordo com o Estatuto Social, o clube é obrigado a convocar pleito para definição de nova diretoria executiva, além dos conselhos Deliberativo e Fiscal. A eleição deve ser convocada pela atual diretoria, já que o processo de oficialização da destituição do presidente Luiz Henrique de Oliveira ainda está em trâmite. Nesta semana, Oficial de Imóveis e Anexos comunicou que as atas das assembleias realizadas em 9 e 10 de setembro não foram acatadas e que o processo foi encaminhado para a Justiça.
Um dos advogados dogrupo, Ernani Luiz Donatti Gragnanello, afirmou que o objetivo agora é pedir o deferimento na Justiça. Porém, com os prazos curtos para a diretoria provisória eleita em setembro assumir e convocar a eleição, o grupo já formou uma chapa para concorrer nas eleições que serão convocadas neste mês pelo Mogi.
O grupo terá, desta vez, o engenheiro Celso Semeghini como candidato à presidência. João Carlos Bernardi, presidente em 1969, entrou como vice. A chapa, chamada de Amigos do Mogi, conta com nomes como o ex-gerente de futebol do Sapão, Henrique Peres Stort e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), Luiz Antônio Guarnieri.
Porém, em qualquer circunstância, esta não deve ser a única chapa formada para a eleição. Na quarta-feira, dia 30, Luiz Henrique de Oliveira atendeu a reportagem de O Popular e explicou que há várias vertentes dentro do clube como possibilidade de concorrer à eleição.
Ele explicou que segue com a ideia de sair como candidato. Escolhido em 2015 para suceder Rivaldo, ele foi reeleito em novembro daquele mesmo ano e depois em 2017. Sempre por aclamação e com contestações de outras chapas, mesmo sem o confronto direto. Desta vez, Oliveira afirma que Teodoro da Silva Abreu, presidente do Conselho Deliberativo desde 2018, aparece como possível candidato. “Cheguei a falar com ele e propor uma inversão, com ele concorrendo à executiva e eu ao Conselho, mas não houve acordo”. Apesar de admitir haver discordâncias dentro do grupo, LHO reiterou que apenas um nome será lançado na eleição.
Outro nome que surge nos bastidores é de Luiz Omar Pinheiro. O ex-presidente do Paysandu e presidente do Conselho Deliberativo no segundo mandato de Oliveira (2016-2017), já mencionou o interesse em disputar a presidência. Ele segue como sócio mesmo após a saída da diretoria.
A reportagem tentou contato com Luiz Omar, que é dono do Carajás, clube paraense que disputa a 2ª Divisão estadual, mas não teve sucesso. A eleição tem que acontecer obrigatóriamente até a segunda quinzena de novembro, elegendo membros para o biênio 2020-2021.