O quinto Festival de Cinema de Mogi Mirim será estreado no dia 15 de outubro e, neste ano, será realizado em quatro pontos da cidade. As atividades serão gratuitas e qualquer pessoa poderá participar do evento que seguirá até o dia 21 de outubro. No total, o Festival recebeu neste ano 121 filmes de diversos locais do Brasil e mundo e 24 roteiros – nova modalidade do evento. Os cerca de 20 filmes, de gêneros variados, a serem exibidos no Festival derivam da seleção feita a partir dos curtas inscritos. Já os roteiros serão analisados e um cinco finalistas, de acordo com o regulamento divulgado pelo Festival, será produzido.
“A maioria do filmes é na categoria ficção. E esse ano teve um crescimento grande também na categoria de documentários. Também em relação aos roteiros surpreendeu, sim. Como é o primeiro concurso e não tem prêmio em dinheiro chegar a 24 foi bastante. Em relação aos filmes, 121 é dentro da média que acreditávamos que ira vir. Estamos contentes, é a qualidade dos filmes que vale. Temos filmes de boa qualidade, que estão em outros festivais, do mundo inteiro, e isso é importante porque acabamos proporcionando isso para Mogi Mirim”, destacou Luiz Dalbo, um dos organizadores do Festival pela Vidraça Produções Artísticas, ao lado da produtora Paco Huberts.
Neste ano, o foco do Festival é democratizar o cinema. Por este motivo, a organização optou por distribuir as atividades em quatro pontos da cidade. Serão realizadas sessões no Centro, no Parque das Laranjeiras e no Aterrado.
A primeira atividade do Festival será realizada no Projeto Maguila, que fica localizado no bairro Parque das Laranjeiras. No dia 15, haverá sessões em três horários: às 9h, às 15h30 e também às 19h30. A sessão realizada no horário noturno será a principal da data, com exibição dos filmes inscritos para o festival. Já as realizadas no período da manhã e tarde fazem parte do Festival Acessível. “Os jovens vão assistir um filme com áudio descrição vendados e depois vão colocar em um papel o que entenderam, depois assistem de novo e comparam, depois vão assistir o Escolhido a Dedo, que é do Vidraça, e vamos dialogar sobre a deficiência”, explicou Dalbo.
“Levar o Festival para lá é começar abrir portas para que outras atividades culturais também possam estar. Essas parcerias são muito importantes para a gente fomentar a cultura em todos os pontos do município”, destacou.
No dia 17, que cai num sábado, o Festival migra para a Abtem, localizada no Centro de Mogi Mirim. Às 16h, haverá contação de histórias com a apresentação chamada “Bem Vindo ao Cinema”, proporcionado pela Vidraça, e às 16h15 será o momento da sessão principal.
Em 20 de outubro, o Festival segue para o Cebe, que fica no bairro Pichatelli. No local, haverá a sessão principal em diversos horários (8h, 9h, 10h, 11h, 13h30, 14h30, 16h e 19h30) e ainda três oficinas: efeitos especiais, caracterização de cinema de terror e caracterização para cinema.
Qualquer pessoa pode participar das oficinas, mas é necessário realizar a inscrição pelo e-mail: [email protected]. O e-mail deve conter o nome do interessado e também o nome da oficina. A oficineira responsável é Estela Perri, formada pelos principais artistas de caracterização do Brasil e que também tem diversos cursos de maquiagem em seu currículo. Maristela coleciona em suas experiências a maquiagem de ala da Escola de Samba Rosas de Ouro, de São Paulo, Zombie Walk – Buenos Aires, videoclipes, filmes como O Preço do Prêmio, E aí Jorge, etc., e peças de teatro.
O encerramento do evento será no dia 21, data que antecede o Aniversário de Mogi Mirim. O fechando do quinto Festival contará com sessão às 16h, com a cerimônia de premiação às 20h, e com a pré-estreia do longa metragem produzido em Mogi Mirim e que se chama O Preço do Prêmio. O filme foi produzido pela Paco Huberts Filmes.
Todas as sessões são abertas ao público. Em caso da participação de grandes grupos é necessário realizar o agendamento junto às entidades.