Oi gentii! Como passaram a semana? E o final de semana prolongado? Eu fiquei com virose, imaginem só como é que foi, hehe. Aliás, não imaginem! Mas, mudando de assunto, essa semana pensei sobre um tema para conversarmos que vou chamar de: coleção de memórias. Você costuma guardar coisas, papéis, diários, fotos, sei lá eu, que te faça recordar da vida? Das suas produções?
Eu tenho esse problema ou vantagem, nem sei como classificar. Desde minha adolescência (que faz tempo, hein), guardo uma série de coisas que considero importante. Tenho desenhos antigos, quadros, muitas fotografias e teve uma época que fazia até vídeos no final de ano para guardar todas as fotos em um único arquivo. Até um sapatinho branco de quando era bebê, eu ainda tenho!
Sabe, essa semana estava dando uma olhada nos arquivos do Mundo de Variedades, que é essa coluna aqui, para dar uma investigada nos assuntos que já tratamos. Faz mais de dois anos que escrevo neste espaço semanalmente, então, gentii, imaginem o tanto de coisas que já falamos. Uma conta por cima me diz que já foram quase cem histórias diferentes. E, como disse, eu gosto de guardar. Então, fui dar uma olhada nos arquivos e que delícia que é poder ver tudo aquilo que já tratamos. Foram os mais variados assuntos, desde quando eu escrevi uma carta para o Silvio Santos até sobre temas como amizades, cachorros, pareidolia (a última edição), importância das mudanças, loira do banheiro, entre outros.
Então, fiquei contente em poder ver o tanto de produções feitas neste espaço de tempo. Há momentos que pensamos sobre nossa incapacidade de produção, sobre a inércia da vida. Mas, gentii, estamos produzindo o tempo todo. Somente não paramos para ver o que estamos costurando pela vida. Quando vi tantos textos, e fiz as contas por cima, me senti altamente produtiva e feliz por ter tido a oportunidade de dialogar com vocês.
Uma coisa legal que você pode fazer para ter certeza de tantos momentos e ocasiões legais que também tem vivido (além dos baixos, como todos nós passamos) é começar a salvar e mandar imprimir as fotos que você guarda em seu celular e nas redes sociais. Comecei a salvar as minhas imagens faz algumas semanas e me surpreendi com a quantidade de ocasiões especiais e que nem lembrava mais. Claro, tem que se preparar para as imagens que fazem doer também. Mas tudo é questão de ponto de vista, das costuras e descosturas que a vida tem.
Ludmila Fontoura
jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a PUC-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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