Sabe gente, eu conheci uma pessoa muito legal e ela se chama Fabi. A Fabi é uma pessoa que já viajou por alguns lugares legais do Brasil e que tem uma bagagem muito interessante de arte por ter realizado uma série de coisas legais por onde passou. Mais do que isso, a Fabi tem uma bagagem muito interessante de vida, com várias histórias que não sei se dou risada ou se choro. É uma mescla de emoções e como ela é poeta e artista, ela conta com um jeito mágico! Mas o interessante disso tudo é que a nossa aproximação mais intensa nos últimos tempos fez com que ocorressem coisas legais como, por exemplo, ter um olhar mais valioso para os materiais que descartamos e mandamos para o lixo. Nós começamos a produzir nesta semana uns vasos, acho eu, heheh. Eu ainda não sei muito bem no que a Fabi irá transformar, mas ela já estava cheia de planos e me mostrando vários vídeos das ideias. Sei que começamos a pintar e a fazer girassóis em galão de amaciante e eles estão ficando lindos! A Fabi tinha uns planos de colocar plantas ou de fazer suportes, vamos ver no que a “menina das engenhocas”, ou a Fabiúnica (como ela era chamada por seu pai de coração) irá transformar a peça.
Mas, mais do que isso, vamos pensar em outras pessoas, além da Fabi. Vamos pensar nos seus parceiros de vida. Você tem alguém que topa realizar planos com você? Tem alguém que senta ao seu lado para elaborar projetos legais? Tem alguém para assistir filme, comer pipoca e conversar, além das redes sociais ou aplicativos?
Pode comemorar suas conquistas com eles? Tem alguém para te salvar se o pneu do carro furar de madrugada? Ou alguém para puxar a orelha se você estiver fazendo coisas não legais? Eu tenho algumas pessoas com as quais passo horas tendo ideias e colocando algumas em prática, tenho pessoas que me dão cada “fumada”, também pessoas para chorar no ombro e rir até escorrer lágrimas, e acho essencial que tenhamos pessoas assim ao nosso lado. É aquela velha história, colegas temos aos montes, mas eles topam algo além de ir para a balada com a gente? Até que ponto temos parceiros de vida realmente? Ou só temos parceiros quando vamos confraternizar? Pense nisso, gente!
Na última semana tivemos a perda de uma pessoa na cidade e que eu não entrarei em detalhes. Tive alguns conhecidos que também acabaram falecendo nos últimos tempos. Tenho alguns colegas que estão deprimidos e imagino que tenho alguns que eu nem imagine que estão. Muitas vezes nós não formamos parcerias de fato, que nos fortaleça e que nos dê a possibilidade de ser aquela pessoa que fortalece também, que está ali para o que der e vier. Não podemos ter ao nosso lado somente pessoas que podemos contar apenas para os passeios (é uma delícia), mas devemos ter vínculos mais fortes também para poder ter apoio nas ideias, realizações e quando a peteca cair. Sejamos também esse amigo, que está disposto para tudo que precisar. Acho que isso falta muito em nossas relações atuais, baseadas muito na internet. Talvez falte que eu seja mais amiga e que você também seja um vínculo mais forte de alguém.
Vi um texto que dizia: “Observe o tipo de amizade que você está atraindo para si mesmo e, se tiver alguma questão em relação, reflita o porquê disso tudo. Honestamente, pergunte-se também que tipo de amigo você tem sido?”. O site que contém esse trecho citado em aspas é o Somos Todos Um. Lá tem várias reflexões legais, quem sabe você goste.
No geral, esse é mais um ponto que eu quero melhorar neste ano. Já disse para vocês uma vez, quando a gente pensa sobre o que fazemos, ainda assim, pisamos na bola, mas imagine se nem nos questionarmos no dia a dia. Aí vamos só viver e, sei lá, nem evoluir conforme queremos. Um beijo, meus queridos. Se um dia quiserem se aproximar de mim, estou aqui e disposta a ser o vínculo mais forte. Sejam também.
Ludmila Fontoura
jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a PUC-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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