Caros leitores, que semana, digo segunda-feira, dura para os vereadores. Tivemos uma ordinária séria esta semana, com longas discussões e mais de quatro horas de trabalho. O primeiro grande embate se deu em volta do PL 69/2021, que é o do empréstimo de mais de R$ 5 milhões para a saúde.
“Mais de R$ 3 milhões serão para equipar a Santa Casa e para a UPA só pouco mais de R$ 5 mil”, indigna-se Tiago Costa. Ele pede que a Prefeitura assine um termo de cessão com a Irmandade dos equipamentos a serem instalados lá. “Para que atenda toda a população e não a convênio ou particulares”, enfatizou.
Na verdade, existia uma emenda versando sobre essa obrigatoriedade. Mas foi retirada sob alegação de que ela atrapalharia a assinatura da operação de crédito com o Estado.
“Primeiro vamos aprovar o projeto e depois sentamos para discutir [a cessão de uso dos equipamentos]”, pediu Luzia Cristina. O líder do prefeito na Câmara, Dirceu Paulino, acrescenta: “Depois discutiremos, sim, como ficará a cessão de uso após a intervenção do hospital. Temos que lembra que esse não é um investimento para a Santa Casa. É para a saúde da cidade”.
Há duas questões imprescindíveis.
“Primeiro, como se dará o modelo de cessão de uso dos equipamentos? Segundo, como será a relação do uso dos equipamentos pela Santa Casa e o Município”, questiona João Victor Gasparini. Gebê complementa: “Não acho justo colocar esses equipamentos na Santa Casa. Acho justo que sejam usados pela comunidade”.
O segundo grande embate foi sobre o projeto “fura-fila” da vacina contra Covid, de Tiago Costa, que obriga o município a divulgar listagem dos imunizados.
“Esse projeto vem pra dizer que não há privilégios nem preferência aqui. Essa é a mensagem”, resumiu Joelma Franco. Como diz o ditado: quem não deve, não teme. Transparência!
Por hoje, só sexta que vem.