sábado, abril 19, 2025
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“Querido Papai-Noel: só o amor pode me salvar”, diz carta fictícia de animais

Quem você ajuda no final do ano? Ou durante o ano? Geralmente, com a chegada do Natal muitas pessoas acabam se mobilizando em torno de alguma causa. A época natalina traz luz para muitas pessoas, que acabam sendo agraciadas com ajuda e suporte. Famílias com poucas posses, crianças e idosos geralmente são os focos das campanhas, mas há ainda outros grupos que podem ser ajudados, como é o caso dos animaizinhos. Enquanto você teve um ano todo pela frente, cheio de sonhos e conquistas, muitos esperaram apenas um lar, seja nas ruas ou abrigos. Alguns ainda aguardam, mas podem ter o final de ano mais feliz caso seu coração seja tocado, você quiser uma companhia fiel e “muitos lambeijos”. Pensando nisso, a Organização Não Governamental (ONG) Anjos de Focinho, de Mogi Guaçu, elaborou uma campanha de final de ano, com o objetivo de sensibilizar a população para a adoção consciente de animais. Uma das ações foi a elaboração de uma carta para o Papai-Noel, que teria sido “escrita” por um animalzinho em busca de um lar.

 

Veja o trecho da carta, em que o animalzinho oferece sua vida em troca de um lar, de uma família para amar:

“Querido Papai-Noel. Eu não tenho certeza se você existe mesmo, mas eu gostaria que sim porque eu tenho uma coisa muito importante pra pedir. A verdade é que eu já fiz esse meu pedido pra todo mundo que cruzou meu caminho (…).
Mas eu me esforço tanto! Eu sei que é pouco o que ofereço, mas é tudo o que tenho. É tudo que sou. Ofereço toda fidelidade, amor e companheirismo que há dentro de mim. Ofereço meu silêncio, meus beijos e minha amizade. Ofereço meu próprio coração. E tudo o que peço, Papai-Noel, se puder me ajudar, é que eu finalmente ganhe um lar. Eu não quero muito mais do que isso…quero apenas uma família que me ame e que eu possa amar. Quero ter alguém por quem esperar todos os dias, alguém que seja meu conforto e meu porto seguro. Juro que vou ser o dela até o fim dos meus dias. E, Papai-Noel, eu daria minha vida pra ter todo esse amor. Porque talvez viver uma vida sem ele não tenha sentido algum. Será que você pode me ajudar? Muito obrigada, desde já”.

Adoção: responsabilidade

As instituições que abrigam os animais, seja os Anjos de Focinho ou outras, precisam que os animais sejam adotados para que seja possível oferecer suportes para outros que necessitam. Pensar em adotar é simples, mas é preciso ir além e analizar uma série de questões antes de realmente fazê-lo. Um animal não é um brinquedo, portanto, exige responsabilidade.
Camila Pelegrini, que escreveu a carta da campanha e que participa da ONG, explicou que é preciso ter em mente que o animal exigirá uma série de demandas. “Por isso, sempre que um interessado nos procura, pedimos que analise sua situação. Além de estar pronto para ser amado incondicionalmente, está preparado para assumir a responsabilidade por uma vida absolutamente dependente e vulnerável? Está pronto para manter as vacinas (importadas!) em dia? Está pronto para correr para o veterinário caso haja necessidade e assumir esses gastos? Está pronto para cuidar da alimentação do animal, lidar com a bagunça, com sujeira? Sabe que ele é seu para o resto da vida, e que, portanto, caso precise mudar, ele deve ainda ser considerado como membro da família e fazer parte da mudança com você? Sabe que ele não é brinquedo e que não pode ser descartado? Adotar um animal é responsabilizar-se por ele até o fim de sua vida, independemente dos custos e intempéries que possam vir a ocorrer. Isso é adoção responsável. E é isso que procuramos para todos os cães e gatos que resgatamos”, explicou.
Para garantir que tudo funcione como o esperado, o grupo realiza uma série de procedimentos, como visitas até a casa e entrevistas. Saiba mais como ajudar na página do Facebook: Anjos de Focinho.

Inspiração: um caso de adoção e de amor

Um dos animaizinhos adotados e que mudou completamente de vida neste ano foi o Dolly. Ele era um cãozinho bravo, talvez por toda a dor que passou durante sua vida, como a fome e a rejeição, e que após uma nova oportunidade está complemente diferente.
“Então a Aline, o marido e filho chegaram para mudar isso. Não se intimidaram com a braveza desse anjo, não desistiram quando ele, inseguro, tinha medo de confiar. Continuaram insistindo, tentando provar que ele não precisava mais temer ou fugir. Ele tinha um lar. E este, amigos, é o novo Dolly. Não parece o mesmo cão, sabemos, mas é. Com a diferença que agora possui todo o amor do mundo. A essa família especial que decidiu lhe garantir um final feliz, nosso muito obrigado. Desejamos que seja só o começo de uma história longa, repleta de sorrisos e carinho. Ah! Dolly disse que esse ano não vai pedir nada ao Papai-Noel… Somente agradecer”, finalizou a ONG.

 

 

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