sábado, novembro 23, 2024
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Raízes do Brasil: Dia do Índio foi lembrado com atividades diversificadas

Na terça-feira, 19 de abril, foi comemorado o Dia do Índio. Hoje, não existem tantos indígenas no Brasil quanto o número de índios existentes em terras brasileiras (que ainda não eram chamadas assim) quando os portugueses chegaram. Mas, eles ainda fazem parte do cotidiano brasileiro. Por isso, a data não pode ser ignorada, afinal, o Brasil resulta da mescla de diversos povos, inclusive, dos indígenas. Em Mogi Mirim, entre as escolas que trabalharam a temática com os alunos, está a Etec Pedro Ferreira Alves. Já o Centro Cultural de Mogi Mirim segue com uma exposição em homenagem aos índios até a próxima sexta-feira. A entrada na exposição, que contém pinturas feitas pelos alunos da oficina de telas do Centro Cultural, oca, e alguns adereços e instrumentos, é gratuita, e as visitas podem ser feitas em horário comercial, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

De acordo com a professora de História, Nádia Macedo, é de extrema importância trabalhar com os alunos e com a própria sociedade a variedade de povos que compõem o Brasil. “Creio que a data seja importante como momento valorização, celebração, preservação e respeito à cultura indígena, que forma juntamente com a cultura africana e europeia as matrizes culturais do Brasil”, disse.

Neste sentido, os alunos do Curso de Meio Ambiente (1° e 2° ano) foram incentivados pela professora a realizarem uma dança teatral que proporcionasse ao público perceber como os indígenas podem ter reagido quando os portugueses chegaram ao Brasil, além de exposições sobre diversos temas que envolvem a cultura indígena. “Os alunos prepararam uma dança teatral com uma narrativa do ponto de vista do índio sobre a chegada dos portugueses no Brasil, a apresentação foi realizada no pátio da escola no horário de almoço, para que todos tivessem a oportunidade de assistir. Também tivemos uma exposição de cartazes que abordaram temas da cultura indígena, como linguagens, curiosidades, deuses, folclore, alimentação, esta última contando com uma degustação de bolo de milho feita pelas alunas da Etec”, explicou Nádia.

Hoje, os alunos obrigatoriamente devem ter contato tanto com aspectos que envolvem tanto os povos indígenas quanto os africanos, pois fazem parte da formação do Brasil. “O ensino escolar conta hoje com o estudo das matrizes culturais indígenas e africanas, acredito que a melhor forma de passar o conteúdo seja buscando no cotidiano dos alunos a disseminação dessas culturas e colocando o conteúdo de acordo com que eles identifiquem dentro da cultura brasileira a herança desses povos. Temos que trabalhar na desconstrução e no desenvolvimento do senso crítico dos alunos e a escola tem que estar pronta para trabalhar as diversidades do nosso pais”, destacou Nádia.

Cuidado para não confundir

Assim como cada pedacinho do Brasil tem uma cultura diferente – por ser formado por diversos povos – os indígenas também têm suas particularidades. Não existe, portanto, apenas um “jeito de ser” indígena. “Há uma grande diversidade de tribos, usos e costumes indígena no Brasil, mas é comum acharem que todos os índios são iguais, que vivem na floresta caçando e pescando. Para exemplificar, temos hoje cerca de 13 mil índios vivendo na cidade de São Paulo, e não é porque eles estão no ambiente urbano que deixaram de ser índios”, finalizou a professora.

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