Em 11 de dezembro de 1933 a profissão de engenheiro foi regulamentada no Brasil. Foi através do decreto 23.569 e, até hoje, a data se tornou sinônimo de celebração para uma profissão marcada pela criatividade, pelo profissionalismo e por uma impressionante evolução, sobretudo, do ponto de vista tecnológico.
O que também chama a atenção é a diversidade que a área reúne, já que a engenharia vai de alimentos a naval. Podemos não ter todo o espaço do mundo para reunir aqui representações de cada um destes segmentos, mas, com uma certa engenharia, vamos confeccionar aqui uma homenagem a estes profissionais tão importantes, que fazem, com os seus respectivos dons, o planeta funcionar… Parabéns, Engenheiros!
A magia de transformar uma ideia em realidade. Estudar, desenvolver, projetar e, por fim, executar. A união destes fatores causou um resultado inevitável para Raoni Lourenço Andrade Ramos, de 35 anos. Não é à toa que ele se recorda, como se hoje fosse, da noite em que o seu primeiro loteamento se acendeu. Aliás, quanta luz na vida deste profissional. Nascido em São Paulo, veio para a Mogi Mirim após a mãe ser contratada como assistente social na antiga Guarda Mirim. Hoje é o proprietário da Engenharia & Consultoria Elétrica Raoni Ramos. Neste meio do caminho, a infância deu indícios do que seria a vida adulta. “Meu pai tinha uma pequena oficina na garagem de casa, sempre acompanhei seus consertos e suas engenhocas. Minha irmã sempre falava “se quebrar o pai conserta!!!!”, relembra.
A complexidade de seus pequenos consertos muitas vezes era um projeto de engenharia. Assim despertou o seu interesse pela área. “Com o tempo comecei a desmontar e montar meus brinquedos e, com 15 anos, fui fazer ensino médio com eletrotécnico na FEG, em Mogi Guaçu”.
Pronto. Foi o fio condutor para que ele ingressasse na faculdade de Engenharia Elétrica, na qual se formou em 2009, pela INATEL – Instituto Nacional de Telecomunicações, de Santa Rita do Sapucaí. Hoje atua com gestão e desenvolvimento de projetos elétricos. Além do ofício em si, vive no meio em funções institucionais como conselheiro pela Câmara de Elétrica do CREA-SP, diretor social da Aseaamm (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mogi Mirim), vice-presidente da AETMM (Associação dos Engenheiros e Técnicos de Mogi Mirim) e conselheiro de apoio do CEBE (Centro de Especialização e Base Educacional) de Mogi Mirim.
São muitas as tarefas, mas nada que uma boa engenharia não torne viável. Até porque há uma peça aí que faz toda a diferença para a engrenagem. “O importante para o engenheiro é amar o que faz. Independentemente de sua especialização, os desafios diários da engenharia fazem você se especializar automaticamente. Sendo apaixonado pela sua profissão sempre irá procurar soluções e inovações para aplicar em seus futuros projetos, ou procurar novas tecnologias para solucionar seus problemas”.
