domingo, setembro 15, 2024
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Reabertura do setor de ortopedia da Santa Casa é prometida para hoje

Com a Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim sob intervenção judicial parcial, a equipe interventora planeja reativar o setor de Ortopedia ainda hoje. Está marcado para às 7h o início dos serviços médicos sob a responsabilidade da Prefeitura, em virtude da escala de médicos que já havia sido elaborada pela direção do hospital. A intervenção, que começou na quarta-feira, terá o período de um ano.
A reativação do setor de Ortopedia, que estava paralisado pelos profissionais que lá atuavam, foi adiantada por Rosa Iamarino, nomeada como interventora, logo na saída da reunião entre Prefeitura e administração da Santa Casa. Ontem à tarde, por telefone, Lúcia Tenório, vice-prefeita e integrante da equipe que faz a gestão hospitalar da Santa Casa, confirmou a informação.
Segundo ela, já estava tudo acordado com o responsável pelo setor para que os profissionais voltassem ao trabalho hoje. No entanto, a UTI Neonatal segue sem expectativa para reabertura. “Ainda não sabemos quando conseguiremos voltar com ela. Precisamos compor o grupo, que é mais difícil de conseguir aqui na cidade”, disse. Ao menos oito profissionais seriam necessários para manter a UTI funcionando.
Os atendimentos iniciais à população, a partir de agora, segundo a Secretaria de Saúde, serão realizados pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Se necessário, haverá o encaminhamento para a Santa Casa.

Representantes da Prefeitura, em clima bastante tranquilo, aguardavam a entrada no hospital (Foto: Fernando Surur)

A decisão do juiz Fabio Rodrigues Fazuoli saiu na noite de terça-feira. Na quarta, logo pela manhã, o prefeito Carlos Nelson Bueno reuniu sua equipe para definir os detalhes da intervenção. Às 15h50, representantes da Prefeitura entraram na Santa Casa de Misericórdia, juntamente com o oficial de Justiça para assumir o hospital.
Diferente da outra intervenção, em agosto de 2012, não houve a presença de guardas municipais e de policiais militares. Carlos Nelson, que também era prefeito na época, não compareceu. Desta vez, o clima foi de total tranquilidade. Lá dentro, se reuniram o oficial de Justiça, integrantes da Prefeitura e da Santa Casa. O provedor Milton Bonatti não compareceu.
Segundo a advogada da Prefeitura, Adriana Tavares de Oliveira Penha, a reunião foi tranquila. “Delimitamos os espaços que cada um irá utilizar e fizemos a divisão dos recursos humanos”, explicou ela, logo após deixar a Santa Casa, já no fim da tarde. Essa divisão de espaços e de funcionários se fez necessária já que a Santa Casa também trabalha com convênios particulares, que, na prática, representa 1 ou 2% da operação do hospital.

 

Santa Casa se cala diante de decisão

A Santa Casa, através de sua assessoria de imprensa, disse na quarta-feira que não iria se pronunciar sobre a decisão da Justiça. Nenhum comunicado oficial foi feito pelas redes sociais, como vinha ocorrendo, e o provedor Milton Bonatti também saiu de cena.
Na Justiça, a equipe de advogados da Santa Casa impetrou embargos de declaração, solicitando que alguns itens da decisão do juiz Fabio Rodrigues Fazuoli fossem mais específicos e claros. No entanto, o mesmo juiz negou os pedidos.

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