Todos os dias, ao abrirmos os os olhos, temos a oportunidade de recomeçar. A vida é assim, feita de oportunidades de viver algo diferente. Sempre penso sobre isso quando me recordo sobre o que fiz na vida e analiso o que ainda desejo fazer. Tem coisas que pensei que fossem para sempre, mas aí, logo vi, que tudo acaba e que novas coisas sempre chegam aos nossos caminhos. Focando um pouco mais as lentes da análise, cotidianamente pensei que havia escolhido o que sempre desejei profissionalmente, aos 17 anos, e que foi jornalismo. E, sim, eu amo o jornalismo, mas fico pensando sobre o quanto somos pressionados a optar muito cedo por uma profissão que todos esperam que nos acompanhe até nossa aposentadoria, inclusive nós. Mas nem sempre esse amor dura para todo o sempre. E que bom que nada é para sempre porque temos oportunidades de viver outras situações. Mas, nem sempre é fácil se desprender das situações. Eu, por exemplo, se quisesse hoje, após anos de formada, cursar medicina, será que teria o mesmo gás daquela época? E a mesma vontade? E por que não?
Tem coisas que a gente escolhe e, às vezes, comemora com euforia o fato de conseguir, mas, de repente, tudo passa, aquele amor vai embora, e ficamos lá, na solidão. Podemos escolher seguir novos caminhos ou permanecer no mesmo. Vai de cada um. Estou dizendo isso porque a época de vestibulares está em andamento. Vai que 2019 seja o momento de fazer outro acordo para sua história? Lançar a rede para pescar novos peixes no futuro?
E se a questão não for profissional, pense que talvez seja a chance de mudar de casa, de conhecer outras pessoas, de pensar em viver em outra cidade, pintar as unhas e cabelos de cores diferentes e muito mais. A gente pode mudar tudo. Mas tem que querer.
Você tem muitas coisas para vivenciar e se está cansado da fase em que se encontra, “segue o baile“ e se encha de inspiração para novas oportunidades.
Então, vamos lá, faça seus novos planos, coloque suas metas, guarde um dinheirinho e comece o ano diferente. Se é um desejo, você pode!
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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