Os 851 Educadores da Rede Municipal de Educação terão o salário-base equiparado ao piso nacional dos profissionais do magistério – que é R$ 3.845,63 com carga horária de 40 horas/semanais.
Essa adequação, que atende a uma reivindicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep), chega a 77% para os profissionais da educação infantil, por exemplo, cujo salário-base atual é de R$ 2.162,14.
A alteração atinge, em cadeia, todos os benefícios adquiridos desses servidores.
Para os educadores de ações pedagógicas a alteração no salário-base compreende 46% de aumento, passando de R$ 2.635,87 para o valor do piso nacional para 40 h/semanais.
Aos professores de primeira infância, a adequação representa 12,8% sobre R$ 3.407,19; para os educadores com carga horário de 20 h/semanais, 8% (R$ 1.778,51); e para aqueles com carga de 25 h/semanais, 7,7% (2.230,98). Veja tabela.
“Essa diferença é a Prefeitura que vai complementar para atender ao novo piso nacional da categoria, que estamos, junto com a Câmara, autorizando”, salientou o prefeito Paulo Silva (PDT), em uma coletiva com a imprensa na tarde desta terça-feira, 22.
Segundo ele, o impacto financeiro na folha de pagamento da Administração com essa alteração será de R$ 3 milhões por ano.
A alteração no piso do magistério é retroativo a 1º de fevereiro.
Agentes de Saúde
As agentes comunitárias de saúde (ACS’s) e as agentes de saúde (AS’S) também terão alteração no salário-base de R$ 1.143,24 para R$ 1.750,00, novo piso da categoria. Essa alteração representa 53% de aumento.
A alteração no piso dos ACS’s e AS’s é retroativo a 1º de janeiro.
Essas alterações concedidas pela Prefeitura precisam, antes, do aval da Câmara Municipal, que deve votar projeto de lei neste sentido no início de março.
