A Secretaria de Saúde já se prepara para dar início a uma série de reformas em prédios das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade. Segundo o secretário Gerson Rossi Junior, em julho as obras deverão começar, após a fase de planejamento e possível remanejamento dos serviços oferecidos nos postos de saúde. As reformas são necessárias para atender às normas sanitárias e conseguir os alvarás da Vigilância.
Serão sete unidades que receberão as obras, sendo que a maioria delas foi conquistada através de verbas federais e os projetos e contratos já estão concluídos e assinados. Apenas uma, a UBS Doutor Antônio Albejante, localizada à Rua Timbira, no Mogi Mirim II, receberá reforma com recursos estaduais. O investimento total é de quase R$ 900 mil.
“Estou até preocupado em fazer todas essas obras ao mesmo tempo, mas vamos fazer de forma planejada. Uma parcela do governo federal já foi depositada e precisamos começar o quanto antes, para receber o restante. Já estamos com o prazo estourando, por causa das eleições”, disse Gerson.
Segundo ele, a secretaria estudará a necessidade dos serviços serem transferidos para algum outro local. No entanto, já se sabe que a UBS do Aterrado será transferida. “Já mandei para a Secretaria de Suprimentos e Qualidade a nossa necessidade de alugar um imóvel. Deve ser no prédio onde antes funcionava a Santa Casa, na Rua Marques”, completou.
Com exceção de uma, as verbas serão aplicadas em reformas. Apenas a UBS Doutor Vanderlei Silva Bueno, na Vila Dias, será ampliada, porém esse não é o desejo do secretário, que tentará aplicar o dinheiro apenas em reforma. Gerson considera a estrutura física atual suficiente. “Acredito que não é necessário a ampliação. O que precisamos é otimizar os espaços e transformar as UBS em PSF, que é um novo modelo na saúde”.
Gerson ressaltou que a construção do posto de saúde no Parque do Estado II já está em fase final e, recentemente, os serviços para erguer uma nova UBS no Jardim Planalto teve início. “Assim, só ficará a unidade do Seac de fora, mas queremos reformar também”, acrescentou.
Os maiores problemas se encontram na parte operacional. Na falta de profissionais no quadro do município, a solução encontrada foi contratar pelo consórcio médicos e até mesmo recepcionistas. Para suprir essa necessidade, um concurso deverá ser aberto logo no começo do segundo semestre. “Vamos investir no acolhimento, na informatização e na capacitação, para fortalecer vínculo da família com a UBS, para que eles só procurem por um especialista quando realmente for necessário”, propôs Gerson.
Um processo de licitação foi feito para atrair empresas, mas os valores apresentados foram maiores do que os pagos atualmente pelo município, junto ao Consórcio de Saúde. O secretário deverá estudar juridicamente se é possível realizar as contratações com um valor ainda maior.