sábado, novembro 23, 2024
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Remédios sem restrição voltam a ser distribuídos em Mogi Mirim

Vinte dias após assumir a pasta, a nova secretária de Saúde, Beatriz Gualda já tomou uma de suas primeiras ações. Por meio de nota oficial, a Prefeitura informou que a partir de hoje, o município volta a distribuir os remédios aos pacientes que possuem receitas de médicos particulares ou de convênios médicos, sem a necessidade de passar por uma consulta na rede pública municipal. A medida havia sido adotada pelo antigo secretário, Emílio Whaked Junior, que deixou o posto no início de maio.

A decisão, tomada pela equipe técnica da Secretaria de Saúde, vem após uma série de estudos econômicos, acompanhados de uma reestruturação física que irá assegurar o abastecimento dos medicamentos.

“Esses medicamentos são retirados pelos funcionários da Secretaria de Saúde junto à Diretoria Regional de Saúde (DRS) em São João da Boa Vista. No entanto, uma série de fatores alheios ao município normalmente ocorre, como por exemplo, a falta de vários remédios, que deixam de ser distribuídos pelo Estado de São Paulo”, destacou a Prefeitura.

O intuito com a mudança tomada pelo ex-gestor era criar um banco de dados da saúde do paciente, conhecendo a clientela que busca pelo medicamento nas farmácias e possibilitar que o serviço de saúde tivesse informações para analisar, por exemplo, se o medicamento distribuído estava sendo utilizado na dosagem correta e se estava fazendo efeito.

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Beatriz Gualda, nova secretaria de Saúde da Prefeitura, ao lado do prefeito Luis Gustavo Stupp. (Foto: Divulgação)

Repercussão
O anúncio causou reclamação de diversos munícipes pela cidade. Com a medida, aqueles que estavam com prescrições de hospitais, consultórios particulares ou conveniados teriam que buscar os medicamentos na Farmácia Popular do Brasil.
Outras drogarias da cidade, que também atendem a rede popular, serviram como opção aos pacientes.

De acordo com a secretaria, o protocolo está baseado nos medicamentos existentes tanto na Farmácia Popular como nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em 12 itens do decreto 7.508, de 28 de junho de 2011, em concordância ao Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e ainda da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de serviços de saúde e distribuição de remédios. A mudança chegou a resultar em um inquérito civil do Ministério Público.

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