O esporte local fecha mais uma temporada. Um ano de conquistas e derrotas, como é natural. No futebol, a cidade viveu um ano diferente. O Mogi Mirim Esporte Clube ficou ausente das competições profissionais após 42 anos seguidos. Foi o ápice do vexame desportivo do Sapão da Mogiana em pouco mais de quatro anos de Luiz Henrique de Oliveira na presidência.
O Mogi jogou apenas um torneio independente, chamado São Paulo Cup, em que caiu na semifinal. No cenário amador, a Tucurense celebrou 100 anos de história e conquistou o seu 17ª título na Série A, o quinto de forma consecutiva. A vítima na final foi o Vila Chaib, que também havia caído para a Veterana em 2018.
A Série B terminou com o título do Mirante sobre a Vila Dias e o Recanto da Cachoeira bateu o JS na final da Série C. O Veterano foi vencido pelo Piteiras/Santa Cruz, que ganhou da Vila Dias na decisão. No Society, título do Victória para cima do Nova Aliança e, no Sub23, duas competições, ambas vencidas pelo Victória. O Red Bull ganhou do Planalto e ficou com a taça no Municipal de Futsal Adulto. Teve ainda o título do Tucura/Nato Lanza no Cinquentão e da Aparecidinha na Copa Rural.
A cidade ainda teve a realização dos Jogos Municipais de Mogi Mirim (JOMM), que teve o Clube Mogiano como grande campeão e a presença de 19 equipes. A Sejel (Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer) também promoveu o JEMM (Jogos Escolares de Mogi Mirim) entre outras competições. Além disso, a cidade voltou aos Jogos Regionais após três temporadas e, com títulos, consequentemente, aos Jogos Abertos.
E teve muito mais. Como o título do vôlei na Copa Regional de Voleibol, ao vencer Jundiaí na final e as inúmeras medalhas da natação da Free Play/Sejel em torneios regionais, estaduais, nacionais e sul-americanos. O handebol do Clube Mogiano também brilhou, sobretudo, na Lhesp (Liga de Handebol do Estado de São Paulo), com títulos invictos em três categorias.
Teve ainda duas medalhas de ouro de Filipe Manara nos Jogos Parapanamericanos, em Lima, no Peru. Conquistas também para o lutador Matheus da Silva, de 20 anos, que levou os títulos de campeão brasileiro pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB) e internacional pela Universal Boxing Organization (UBO).
Por falar em títulos, a cidade celebrou o feito de Patryck Lanza dos Reis. O mogimiriano foi convocado para o Sulamericano Sub17, em março, em que marcou até golaço olímpico. Mas atingiu o ápice na temporada ao ser titular e campeão do Mundial Sub17. Teve ainda o recorde atingido por Mirlene Picin, que se tornou a brasileira com o maior número de medalhas conquistadas em campeonatos sulamericanos entre todas as modalidades olímpicas.
O esporte local teve tudo isso e muito mais. Páginas escritas por abnegados. Por apaixonados pelo que fazem. Por muita gente que alcançou os objetivos. E outros que ficaram pelo caminho, mas aprenderam novas lições para se chegar lá. Equipes e atletas que seguem na luta para superar suas próprias limitações e, acima de tudo, colocar Mogi Mirim acima de todas as outras cidades!