terça-feira, junho 3, 2025
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Reunião acaba em cobrança e reclamações

Uma reunião entre representantes da Prefeitura e um grupo de pais de alunos de escolas municipais e estaduais de Mogi Mirim terminou em cobranças e soluções emergenciais por parte do Executivo em relação ao transporte rural dos estudantes, na manhã da última quarta-feira. Entre 30 a 40 pais compareceram à Prefeitura para um encontro que contou com a presença da Secretária de Educação, Márcia Róttoli e vereadores, além de integrantes da atual Administração Municipal. A Prefeitura anunciou que deslocará inspetoras de alunos para permanência nos ônibus ao longo dos trajetos de ida e volta e diretores e vice-diretores farão a entrada e saída de alunos na porta das escolas pela manhã e tarde.

A polêmica teve início no último dia 2, quando a Prefeitura assumiu o transporte rural de 1.474 alunos, divididos em 28 linhas, em substituição a uma empresa terceirizada, após término do contrato entre as partes no final de agosto. A mudança ocasionou atrasos na chegada e saída de alunos, falta de monitores nos veículos e dificuldades dos motoristas em relação ao ponto de busca e entrega dos estudantes, e no trajeto.

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Clima em frente à Prefeitura foi tenso e discussões quase tomaram proporções maiores. (Foto: Fernando Surur)

“São problemas pontuais que estávamos aguardando, mas queríamos que já tivessem acabado. Todo o problema que está aparecendo estamos resolvendo, tentando acertar, mas realmente está difícil”, admitiu Márcia Róttoli.

Segundo ela, esta é a primeira ocasião que o Executivo assume o transporte rural em 30 anos e a fase é de adaptação. A Prefeitura já havia anunciado o aumento de 16 para 24 veículos, e de 17 para 25 motoristas, alguns remanejados de outras secretarias, além de curso de condutor.

Haverá a necessidade de abertura de uma nova licitação para escolha de empresa terceirizada que ficará responsável pelo serviço. Devido aos trâmites, o transporte rural deve continuar sob batuta da Prefeitura, ao menos, até dezembro.

Indignação escancarada pelos pais

Na porta da Prefeitura a indignação era grande. “O transporte não passa na porta como o ex-motorista passava, uma hora vai, outra não. Precisa de mais segurança para as crianças dentro do transporte, os próprios alunos estão auxiliando os motoristas”,comentou Divanir Benatti Martins, moradora do Sítio Paineiras, e mãe de dois alunos de dez e sete anos.

O transporte está atrasado, os vidros ficam abertos e tem três pessoas no mesmo banco. É uma vergonha, um caos, precisava fazer isso (adaptação) nas férias”, desabafou Sheila Malvezzi, moradora do Sítio Chapadão e mãe de um casal que estuda na EMEB Professora Altair Rosa Corsi Costa.

A reunião era com o prefeito, mas cadê ele? É uma vergonha”, bradou Antonio Cerqueira, morador do Bairro dos Borges, e pai de uma estudante de seis anos, aluna da EMEB Regina Maria Tucci de Campos

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