A incômoda situação de produtores rurais instalados na Rodovia SP-147, devido à dificuldade de locomoção de suas máquinas, utilizadas para o trabalho agrícola na região, causada pelas obras de duplicação no trecho localizado entre Mogi Mirim e Engenheiro Coelho, pode ter um desfecho nos próximos meses e, ao que tudo indica, positivo para os trabalhadores. Uma reunião na última segunda-feira, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, na capital paulista, envolveu todas as partes na questão, e serviu, além de debater a atual situação, iniciar uma discussão em torno das melhorias necessárias para a continuidade do trabalha dos agricultores.
Na ocasião, o Secretário-Chefe da Casa Civil, Samuel Moreira, recebeu o deputado estadual Barros Munhoz, diretores da Intervias, da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSB) e produtores da zona rural de Mogi Mirim, representados por Priscila Camargo, Fernando Lico e Manoel Peres de Barros, e ainda o assessor da Casa Civil, o mogimiriano e filho de Maria Helena, João Manoel Scudeler de Barros.
A reunião debateu a implantação dos dispositivos de transposição da rodovia, duplicada, para as máquinas e equipamentos agrícolas. O pedido dos produtores é justamente para que existam dispositivos de retorno em três pontos da rodovia. O projeto de duplicação da SP-147 possui dois dispositivos de retorno entre o trevo da Rodovia SP-191 até o início de Engenheiro Coelho, considerado abaixo do apropriado para os profissionais.
Para as implantações definitivas, cujos valores já foram apresentados, existe a necessidade da aprovação do governador Geraldo Alckmin.
Os projetos executivos já estão praticamente concluídos. Após aprovação do governo, será necessária a elaboração do Termo Aditivo Modificativo ao contrato da Artesp, que deve estar pronto em até 60 dias. Após esta etapa, viria o Decreto de Utilidade Pública, as desapropriações, contratações e a execução da obra na rodovia.