sábado, novembro 23, 2024
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Reuniões com servidores terminam nesta semana

Desmotivação, aumento de salário, falta de material e equipamentos para o trabalho foram os itens mais corriqueiros entre os assuntos do funcionalismo, nas reuniões promovidas semanalmente pela Prefeitura e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep).

As reivindicações mais complicadas serão estudadas pela Fundação Getúlio Vargas (Foto: Everton Zaniboni)
As reivindicações mais complicadas serão estudadas pela Fundação Getúlio Vargas (Foto: Everton Zaniboni)

Foram realizadas 16 reuniões, sendo que a última está programada para esta semana com as categorias que não foram ouvidas separadamente. Na maioria delas, o próprio prefeito Gustavo Stupp (PDT) e o vice-prefeito, Gerson Rossi Junior (PPS) ouviram as cobranças.

O prefeito afirmou que as reuniões foram oportunidades para extrair a realidade que os servidores. “Em um primeiro momento essas reuniões foram pensadas para ajudar na reestruturação de cargos e salários, porém fomos vendo que muitas coisas estão funcionando de maneira caseira na Prefeitura”, disse, com relação a falta de equipamentos.

As assistentes sociais da educação afirmam que há uma necessidade urgente de contratação de funcionários, a compra de computadores e garantia de espaços específicos para atendimento e de veículos para as visitas sociais.

Bônus merecimento justificado pela redução do número de faltas e licenças que oneram os cofres públicos e prejudicam o andamento organizacional e pedagógico das escolas foram reivindicados pelas diretoras, vice-diretoras e coordenadoras pedagógicas.

Já os Guardas Civis Municipais pleitearam além do aumento salarial, adicional noturno, aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva, além dos adicionais noturno e de periculosidade. No entanto, a principal mudança reivindicada é a criação de três acordos coletivos distintos, para os guardas municipais, para os bombeiros e para os vigias.

Para as reivindicações mais simples, como aquisição de equipamentos, o município irá se inscrever em uma linha de crédito junto ao Banco do Brasil. Já as mais complicadas serão estudadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). “É impossível agradar todo mundo, mas vamos tirar as injustiças salariais”, prometeu Stupp.

“As coisas simples já é possível fazer até novembro. Até o fim do ano já teremos boas respostas para os funcionários da saúde e da educação”, concluiu, prometendo mudanças.

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