segunda-feira, abril 21, 2025
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Rivaldo ameaça fechar Centro de Treinamento e fala em fim do clube

Logo depois de se despedir do Mogi Mirim como jogador, o ex-presidente Rivaldo Ferreira ameaçou, em entrevista coletiva, impedir a utilização do Centro de Treinamento de Mogi Guaçu pelo Mogi Mirim caso um grupo formado por advogados e ex-dirigentes entre na Justiça para anular a transferência dos CTs para o seu nome.

Questionado se teria realmente prometido ao ex-dirigente do clube, Hélcio Luiz Adorno, o Luizinho, que devolveria os CTs caso passasse o clube para uma nova gestão, Rivaldo respondeu com declarações fortes em relação ao futuro do Mogi. “Se alguém me colocar na Justiça, o Mogi tem possibilidade de fechar esse ano. Ele (Luizinho) vai ser o presidente do clube. Eu acredito que nem os portugueses não vão querer estar aqui mais. E acredito que os portugueses vão entregar a chave na casa dele para ele ser o presidente”, ironizou, em referência ao grupo luso-brasileiro, que comanda o Mogi, com a liderança do presidente Luiz Oliveira. “Eu não sei se os portugueses vão aceitar essa confusão toda que o Luizinho e essas pessoas estão fazendo”, colocou.

Rivaldo alerta que ação na Justiça pode desmotivar atual diretoria a permanecer no Mogi Mirim. (Foto: Diego Ortiz)
Rivaldo alerta que ação na Justiça pode desmotivar atual diretoria a permanecer no Mogi Mirim. (Foto: Diego Ortiz)

O dirigente afirma que se tiver direito irá fechar as portas do CT em caso de ação. “Se eu tiver direito porque sou proprietário, eu fecho. Quero ver onde o Mogi vai treinar. E planto um monte de pé de coco ali”, disparou, colocando que uma ação na Justiça demoraria 15 anos para ter um resultado. “Vai ficar 15 anos fechado ali. Em 15 anos, acho que os pés de coco já vão estar grandes, dava até para tomar água de coco”, brincou.

Rivaldo disse que inicialmente o Mogi pode usar o CT até o ano que vem. Depois, haverá uma nova conversa. A permissão de uso até setembro de 2016 está na escritura do imóvel. “Eles (atuais diretores) podem querer comprar o CT, podem me dar meu dinheiro, o CT volta. Eles podem querer fazer outro Centro de Treinamento”, cogitou.

Rivaldo ainda ironizou a constante cobrança em relação ao tema. “Eu acredito que ali deve ter alguma mina, alguma coisa ali que eu não sei o que tem naquele CT”, colocou. “Mas tem que parar de encher meu saco. Mas acredito que vão parar. Vou dar um tempinho, vou vir de vez em quando, ninguém vai me ver mais na cidade assim não”, completou.

Procurado por O POPULAR, Luizinho disse que iria primeiro conhecer todo o conteúdo falado por Rivaldo antes de se manifestar.

Bonetti e Adorno fizeram sacanagem, acusa craque

Negando ter conhecimento do documento assinado por Wilson Bonetti, então seu representante e ex-dirigente do clube, se comprometendo a preservar o patrimônio do Mogi Mirim quando assumiu a gestão passada pela família Barros, Rivaldo disse ter sido vítima de uma sacanagem. Segundo o dirigente, o documento formulado por Luizinho Adorno, então dirigente na gestão Barros, assinado por Bonetti em seu nome, foi feito de forma escondida e não foi registrado em ata. “Aquele papel que ele fez junto com o Bonetti foi a pior sacanagem que eles fizeram para mim”, afirmou.

Rivaldo apontou que jamais assinaria um documento em que preservaria o patrimônio do clube e assumiria as despesas.

“Eu sou algum Papai Noel aqui? Você acha que eu sabia desse documento? Quem trouxe esse documento foi o Marquinhos Barros (ex-dirigente do Mogi, filho de Wilson Barros) depois que eu rompi minha relação com o Wilson Bonetti. Eu só vim saber o ano passado. Eu não estudei tanto, mas não sou nenhum otário de assinar um documento daquele, Rivaldo você é o Papai Noel, você vai colocar dinheiro, você nunca vai recuperar nada, nunca na vida vai ter retorno”, ironizou, classificando o documento como fantasma.

Procurado por O POPULAR, Bonetti não quis se pronunciar ainda e, assim como Adorno, pretendia ter mais informações das palavras de Rivaldo antes de dar uma posição.

Rivaldo garante que não volta a ser presidente

Rivaldo garantiu que não voltará no futuro à presidência do Mogi caso a atual gestão deixe o clube. “Caso acontecer das pessoas que estão no clube hoje não quererem mais, acredito que virão outras pessoas. Muitas pessoas que às vezes da cidade me criticam, acredito que vão assumir o Mogi tranquilamente. Eu jamais vou ser presidente, sei a pressão que é. Os que entraram também vão ter dificuldades, é difícil fazer futebol só com críticas”, desabafou.

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