Até este domingo, o mundo estará voltado para o Rock in Rio, não tem jeito. Mesmo que muitas pessoas digam que o festival não é mais o mesmo por conta da mistura de ritmos, pessoas de todo o lugar do País e do mundo acabam por reservar datas com antecedência e dinheiro para curtir, nem que seja uma vez na vida, a experiência de estar na Cidade do Rock. Em Mogi Mirim, a situação não é diferente, alguns grupos já estiveram por lá no último final de semana e muitas pessoas devem, neste momento, estar prontas para aproveitar a festa.
Jonathan Jansen, morador de Mogi Mirim, é uma das pessoas que já passou pelo festival nesta edição. Ele, o irmão, George Jansen, e mais três amigos, Juninho Moraes, Mirella Caroline e Renata Cavalhieri, de Mogi Guaçu, participaram do evento pela primeira vez no sábado, uma experiência que, segundo eles, valeu muito a pena. “Valeu cada centavo e já combinamos que em 2015 estaremos lá novamente!”, disse Jonathan.
Na data, entre tantas atrações, o grupo focou em curtir os shows da banda The Offspring, Muse, Thirty Second to Mars e Tributo ao Raul Seixas, fora, é claro, os brinquedos, como o elevador, parede de escalada, tirolesa, montanha russa, roda gigante e a famosa Rock Street, uma rua temática que este ano está inspirada na Grã-Bretanha e Irlanda e proporciona diversos shows e apresentações.
“Lá dentro é praticamente um mundo, no dia que estávamos lá tinha cerca de 90 mil pessoas, praticamente a população de Mogi Mirim no mesmo lugar, tinha gente de Minas, Aracaju e teve até um garoto de Sergipe que aproveitou para curtir com a gente, é uma troca de experiências”, disse Jonathan.
Como o grupo foi na sexta de manhã, mas curtiu os shows do sábado, os amigos precisaram ficar hospedados e para isso escolheram um hostel, que funciona praticamente como uma escola de surf, localizado a meia hora da Barra da Tijuca, onde a festa é realizada. “Lá conhecemos gente da Rússia, da França e até ingleses que vieram para o Rock In Rio”.
O investimento para curtir um dia de festival, que incluiu pegar uma fila imensa na entrada, sol intenso, pagar R$ 5 por cada garrafa de água, aproveitar os shows e passar estresse para conseguir um táxi na volta, custou aos integrantes cerca de R$ 1,2 mil, mas foi tão bem aplicado que Jonathan disse que praticamente tiveram que ser arrastados pelos seguranças na hora de ir embora. “Ficamos até o final, até o segurança colocar a gente pra fora. Ficamos tão focados nos shows, que até em alguns vídeos transmitidos pela TV dá para me ver, ficamos bem na grade”..
Segundo final de semana
Nesta sexta-feira, aproveitaram para curtir os shows de mais um dia de festival os casais Michelle Fabiana Oliveira Bella e Guilherme Augusto Assis Bella, de Mogi Mirim, e também Rafael Dion Souza e Camila Pelegrini, de Mogi Guaçu, que não foram juntos, mas passaram pela mesma sensação. Bon Jovi, Nickelback e Ben Harper foram as atrações mais esperadas por eles.
Essa foi a primeira vez que Michelle, fã de Bon Jovi, e Guilherme foram para a Cidade do Rock, viagem esperada desde a última edição. “Quando saiu a programação não tive dúvida, sou muito fã dele, desde a adolescência”, disse.
Já o casal Rafael e Camila enfrentou a maratona pela segunda vez, mas amanhã volta ao espaço para curtir as bandas Iron Maiden, Avenged Sevenfold, Helloween, Slayer, entre tantos.
“Para quem gosta de música não tem coisa melhor, o ambiente, a intensidade dos shows são muito diferentes de um show normal em um estádio ou casa de shows, por ser um grande publico”, finalizou Rafael.
