quinta-feira, abril 17, 2025
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Rosemar aborda o casamento com o neto de um ídolo do atletismo

Rosemar Coelho Neto, medalhista de bronze das Olímpiadas de Pequim, de 2008, no revezamento 4×100 do atletismo, aborda a curiosidade de ser casada com o filho do ídolo Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no salto triplo.

Boteco – Como é ser casada com o neto do Adhemar Ferreira da Silva? Ele era um ídolo seu? Como é essa curiosidade?

Rosemar – Então. O Adhemar Ferreira da Silva foi sempre um ídolo dos atletas do atletismo e eu tive a oportunidade de conhecê-lo quando eu tinha 18 anos, em uma competição de Mar Del Plata, na Argentina. E aí quando eu vi ele pela primeira vez na pista, eu falei: “nossa, o Adhemar Ferreira da Silva”. Chamei: “posso tirar uma foto com você?”. E tirei, ele tirou uma foto comigo. E jamais imaginaria um dia casar com o neto dele. Então eu o conheci na minha infância, como atleta e depois fui ser mãe da bisneta dele, nós temos uma filhinha, a Valentina. E eu conhecia ele, é o maior orgulho hoje estar participando da família dele, juntando o útil… Porque a gente tem um projeto junto, tem um instituto e a gente faz um trabalho junto, em família. A Valentina é uma criança privilegiada.

Boteco – Como foi a sensação de após oito anos das Olimpíadas ganhar o bronze, com a punição à Rússia?

Rosemar – Pra mim uma sensação de dever cumprido, de uma atleta que teve um trabalho de 22 anos, com honestidade, dedicação e você saber que isso tudo valeu a pena, então pra mim foi motivo de muito orgulho, ainda mais ter encerrado uma carreira em 2014 com uma notícia dessa.

Boteco – Teve alguma curiosidade desta medalha?

Rosemar – Acho que todo mundo torceu tanto pela nossa medalha… A curiosidade da minha filha que agora todo mundo cita que tem três medalhas, mas nada diferente. As pessoas brincam: “nossa, a Valentina tem três medalhas olímpicas agora, ela tem duas de ouro (do bisavô Adhemar) e uma de bronze (da mãe Rosemar) dentro da família”.

Boteco – Alguma história curiosa na Olimpíada de Pequim?

Rosemar – A gente foi uma vez fazer um passeio e o taxista, lá também, começou a enrolar a gente. Nós vimos a equipe do tênis onde estava acontecendo o tênis e ele tinha rodado quase Pequim inteiro com a gente e a gente falava: “não, a gente quer ir pra Vila Olímpica”. E ele rodando. E aí a Elisângela falou assim: “vamos fazer o seguinte, a gente para com ele aqui na Vila, perto do tênis, a gente vai pegar o dinheiro que seria pra gente ter pagado até a Vila e dá na mão dele, abre a porta e sai correndo”. E a gente fez isso, saímos correndo e o taxista saiu correndo atrás da gente (gritando), a gente não entendia nada, foi bem engraçado.

Boteco – E vocês conseguiram fugir? Já foi um treinamento?

Rosemar – Conseguimos, já foi um treinamento, conseguimos, a gente se enfiou naquele monte de chinês, ele gritava. A Elisângela: “corre todo mundo”. E a gente se enfiou, foi um fato muito engraçado, de apuro também que a gente passou.

Boteco – E na Vila Olímpica, como foi a oportunidade de conviver com atletas de outros esportes, encontrou alguém que você idolatrava?

Rosemar – Eu tenho bastante ídolo no atletismo, mas o meu comportamento quando eu vi uma atleta e que eu conheci, eu tive oportunidade de tirar foto, mas pra mim eu estava em um Jogos Olímpicos que nem ele. Então o meu comportamento era não de tietar, eu nunca tive muito isso, a não ser que eu gostasse muito, que eu fosse muito fã.

Boteco – E teve algum?

Rosemar – Foi o Nadal, o Nadal, com a Mauren, com o Marílson, eu tenho foto, com pessoas que eu admiro muito.

Boteco – Valeu, Rosemar!

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