sábado, novembro 23, 2024
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Saae planeja trocar mais 10 mil hidrômetros na cidade

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) planeja continuar o Programa de Controle de Perdas, efetuando a troca de mais 10 mil hidrômetros na cidade. O serviço voltou a ser feito há aproximadamente dois meses e já vem causando dúvidas nos consumidores quanto a obrigatoriedade de trocar os equipamentos.

Após o término dessa fase, moradores serão notificados judicialmente para efetuar a mudança (Foto: Everton Zaniboni)
Após o término dessa fase, moradores serão notificados judicialmente para efetuar a mudança (Foto: Everton Zaniboni)

O presidente da autarquia, Celso Cresta, informou que pelo menos por enquanto, os moradores até poderão se recusar a trocar os equipamentos, mas após a conclusão dessa etapa, os consumidores que não trocarem seus hidrômetros poderão ser acionados judicialmente.

“Estamos trocando de graça e deixando para trás aquelas casas que os moradores não querem que troque. Estamos fazendo essa troca de graça para a população, mas depois, quando terminarmos esses 10 mil hidrômetros, quem se recusar a efetuar a troca, iremos entrar com ação judicial”, comentou. A cada troca, o Saae tem um custo de R$ 20.

Segundo ele, a troca é necessária pois a vida útil de um hidrômetro é de cinco anos. A Justiça liberou a troca do restante dos hidrômetros que haviam sido suspensas, após ação do Ministério Público que constatou muitas variações no consumo após a troca. Antes da suspensão, foram instalados aproximadamente 20 mil hidrômetros.

Não há um prazo para a conclusão do serviço. “O problema é justamente quem não quer trocar. Se não houvesse diversas recusas, os trabalhadores conseguiriam trocar 150 hidrômetros por dia”, explicou Cresta. Segundo a autarquia, no governo anterior, os hidrômetros foram trocados em pouco mais da metade da cidade, restando agora, 34% para a conclusão do programa.

AUMENTO NA FATURA

Desde 2010 os hidrômetros eram trocados pelo Saae, visando a setorização do fornecimento de água, para diminuir as perdas. O possível aumento na fatura é justificado pela incapacidade de aferição real do consumo, por conta dos hidrômetros antigos demorarem mais para começar as marcar o consumo. Com os novos, a marcação é iniciada a partir dos seis litros.

Outro fato que ocorre com frequência após a substituição do medidor é o aparecimento de pequenos vazamentos internos, que antes não eram registrados pelos hidrômetros imprecisos. É possível indentificá-los, quando o hidrômetro gira sem parar. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.saaemogi.com.br/hidrometros.html.

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