Na década de 1960, os mogimirianos costumavam saborear produtos de nossos bares, confeitarias e indústrias, que, infelizmente, hoje não mais existem. Doces, salgados e bebidas famosas e que faziam a delícia dos degustadores.
Vou lembrar alguns desses estabelecimentos e que deixaram saudade entre a população: Bar A Normalista, do Clementino Diogo; Bar Formenti, Confeitaria da Cesira, Bar do Primo Coan, Fábrica A Paulista, Cervejaria Mogiana e Bar Ao Ponto.
Bar A Normalista
No primeiro quarteirão da Rua José Bonifácio, o proprietário Clementino Diogo caprichava na confecção de doces e salgados, destacando-se seus pastéis, canudinhos recheados, arroz-doce e os indescritíveis chocolates quentes.
Bar Formenti
Otávio Formenti tinha seu bar no início da Rua Padre Roque, e anexo, um campo de bochas em que a ‘italianada’ se reunia para jogar bochas e truco. Dona Romilda, sua esposa, fazia croquetes deliciosos e que se tornaram famosos. Lembro que certa vez um amigo convidou o grupinho para comer um “concreto” no Bar Formenti. Recusamos, pois em nosso cardápio só existia croquete.
Bar do Primo Coan
No início da Rua 15 de Novembro estava o estabelecimento, fazendo deliciosos “baurus”, que minha turminha costumava saborear após as aulas na Escola de Comércio. Coan mudou-se tempos depois para Palmas, no estado novo de Tocantins.
Cervejaria Mogiana
Era fabricante da inigualável cerveja preta ‘Inglesinha’, a melhor e mais famosa bebida alcoólica produzida na cidade. Quem entrava num bar, sempre pedia essa cerveja. O povo dizia que bater uma Inglesinha com ovos levantava “até defunto”!
Fábrica A Paulista
Seus produtos eram saborosíssimos: salames, mortadelas, presuntos e outros. Até hoje, nunca degustei nada melhor do que os mencionados, oriundos de austríacos que trouxeram as receitas dos pais das valsas vienenses.
Confeitaria da Cesira
A proprietária era minha bisavó italiana e que trouxe de seu país maravilhosas receitas feitas sempre com grande capricho: bombocados, fios de ovos, balas de coco, queijadinhas e o sensacional pão de banha italiano, tão procurado que era necessário reservar um dia antes. Para se ter uma ideia, o tal do pão do Frango Assado não chega aos pés do pão da minha bisavó e que tinha ingredientes puríssimos, proporcionando um sabor inigualável.
Bar Ao Ponto
Na esquina das ruas Dr. Ulhôa Cintra e Conde de Parnaíba, num prédio centenário e que ainda hoje existe, ficava o Bar Ao Ponto, dos irmãos Crocetti. Eu trabalhava pertinho, no Banco Inco e à tarde sentia um aroma irresistível dos lanches com carne de porco feitos na chapa, uma delícia que atiçava minha fome. Lóris e Antônio, que vieram de Minas Gerais, eram os gentis donos do estabelecimento. Quanta lembrança desses sabores que se perderam no tempo…
Preceitos Bíblicos
Jesus disse: “Meu Deus, sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salva. Porque sois minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança”. (Salmo 70)
Túnel do TEMPO
A Paróquia de São José está completando 271 anos de existência, de 1751 a 2022. Durante 156 anos, de 1751 a 1907, pertenceu à Diocese de São Paulo; de 1908 a 1997 estava ligada à Diocese de Campinas e de 1998 até os dias atuais pertence à Diocese de Amparo. É uma das mais antigas paróquias do estado de São Paulo.
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos
Pontos de venda em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso
Pontos de venda em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
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