Caros leitores, esse nosso congresso nacional a cada dia que passa, me passa a impressão que vivemos uma ditadura; não uma democracia. Só pensam no próprio umbigo. E fazem de tudo e mais um pouco, com a cara mais lavada do mundo, para se perpetuarem no poder. E o povo ó…
Me diga se aprovar um orçamento, incluindo R$ 5,7 BILHÕES para suas campanhas em 2022, usando dinheiro público para isso, não é uma forma de ditadura? E nós vamos financiar isso aí? Com o nosso dinheiro mesmo? Temos, sim, que gritar.
Porque fundo eleitoral é um dinheiro que será roubado de você pra você eleger quem vai te roubar. Ou não? É o povo pagando pra ser roubado! É isso.
Estou falando, claro, do vergonhoso Fundão Eleitoral aprovado na calada da noite do dia 15, quinta-feira da semana passada, horas antes antes do recesso parlamentar. Um aumento de 185% em relação ao valor de 2020, R$ 1,8 bilhão, já altíssimo. Dinheiro que sairá da Saúde, da Educação, da Infraestrutura. E, embora votado de última hora, foi de caso muito bem pensado.
“Foi algo estabelecido com uma semana de antecedência”, afirmou o líder do PSC na Câmara, Aluisio Mendes (MA).
Estabelecido pelos líderes da Casa, ou melhor, pelos coronéis da política brasileira. Mesmo com o partido Novo fazendo mobilização para rejeitar essa pornografia. Quase todos os deputados disseram ser contrários ao aumento do Fundão, mas votaram a favor do Orçamento da União. Que votassem contra a LDO, oras. Que fizessem valer suas posições. Até parece que me engana.
O PSL e o PT são as legendas mais beneficiadas pelo fundão, já que têm a maior bancada na Câmara. Ditadura do congresso. Bolsonaro, ex-PSL, disse que vetará essa pouca vergonha. Para que o fundão não vire um saco sem fundo de vez para perpetuar político no pudê. A conferir.
Por hoje, só sexta que vem.
