Você já pensou sobre seu futuro? Sobre quais são seus planos – em todos os segmentos (profissional, na saúde, nas finanças, no amor, no mundo dos sonhos, etc.), sei lá, para daqui a um ano, cinco anos, dez e até duas décadas? Constantemente venho pensando sobre isso, deve ser por conta da idade. O tempo está passando e deve ser comum começarmos a questionar sobre como será nosso futuro e a pensar que algumas decisões importantes precisam ser tomadas. O tempo voa. Parece que foi ontem que tinha 17 anos e que precisava escolher uma profissão. Escolhi duas que amo: ser jornalista e professora. Tá, mas e agora? Sigo empurrando com a barriga? Não! Eu sei que é preciso tomar algumas decisões e continuar a escada da vida. Aliás, como está a sua “escada”, deu aquela paradinha no caminho ou continua elaborando planos e metas?
Estava essa semana em uma reunião, quando uma frase foi dita pela nova diretora da escola em que estou trabalhando: “se você não sabe para onde deseja ir, qualquer caminho serve”. Pensei sobre isso depois e sem parar. Realmente faz sentido. Mas tem que ter os planos em mente e a vontade de realizá-los, fazer acontecer! O problema, penso, é estabelecer esses planos! E muitas vezes é preciso sair da zona do conforto para definir e buscar novas metas. Querer novidades é claro que todo mundo quer, mas é preciso arriscar!
Esse assunto acabou sendo ligado por uma outra situação da semana. Conversando com meu irmão, falávamos sobre emprego e como sempre fomos da galera que arrisca. Essa questão da estabilidade e de pensar que não faríamos algo por conta de receio, ao menos, nesse segmento da vida, nunca existiu. Sempre estivemos dispostos a recomeçar, a tentar, a buscar. Sempre tínhamos planos.
Então, queridos meus, acho que é hora de sairmos dessa nossa zona de conforto que nos cerca e colocar a mente para trabalhar e pensar: “eu sei para onde ir e não é qualquer caminho que me serve”, como contraponto da frase dita pela diretora que mencionei.
Coloquem suas cacholas para analisar o que desejam, eu também farei isso e estou fazendo, e vamos criar os caminhos novamente. Nem que isso faça com que você tenha que sair da sua zona de conforto. Se você não sair da sua bolha, e eu da minha, não teremos novas experiências de vida. É uma escolha e você pode escolher que sim ou que não. Qual sua decisão?
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
mundodevariedade2@gmail.com