Na noite desta sexta-feira, foi realizado no Centro Cultural de Mogi Mirim o evento de premiação e a abertura do 26° Salão de Artes, que reuniu diversas pessoas e muitos artistas tanto do município quanto da região. Durante o evento, além de os artistas premiados receberem os certificados, a patronesse da edição, Therezinha Assumpção Peixoto Sikora, também foi homenageada e houve apresentação de dança com a companhia de dança Nathalia Melo, de Mogi Guaçu, do quarteto de flautas da Banda Lyra de Mogi Mirim e da pianista Célia Cerávolo. Agora, as obras que passaram pela seleção da comissão julgadora e, claro, as vencedoras ficarão expostas até o dia 15 de novembro no salão do espaço e a visitação é gratuita.
Cada categoria deveria ser premiada com ouro, prata e bronze, no entanto, nenhuma obra foi considerada como perfeita e merecedora da medalha de ouro, o que pode e já aconteceu em outros salões. Assim, cada categoria foi premiada com prata, bronze e com a menção honrosa. Os primeiros colocados receberão no dia 15 de novembro, data da retirada das obras pelos artistas, os prêmios em dinheiro com R$ 500 e R$ 300, respectivamente.
“Consideramos que não estava num nível de excelência para o ouro e fomos bem criteriosos, pois queremos resgatar o valor artístico que tivemos no passado”, explicou Adão Mestriner que, ao lado da também artista Janete Cunha Claro e Valter Polettini, que é o presidente do Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino da Cunha e um dos fundadores do evento mais antigo da cidade, avaliou as obras na tarde do último sábado.
Durante a avaliação, os jurados não tiveram acesso ao nome dos artistas e levaram em consideração os seguintes critérios para a categoria acadêmica: a técnica, a luz e, entre vários itens, também a sombra.
“O acadêmico busca a perfeição, tenta imitar a realidade, tanto que só deixou de ser produzido em larga escala com a chegada da fotografia, pois na antiguidade esses artistas eram até chamados por reis para produzir os retratos, as obras”, explicou Mestriner. Já na categoria contemporânea, o artista explicou que a inovação é o item que deve ser avaliado. “É o que acontece agora, avaliamos as técnicas, os materiais, o que o artista está querendo dizer com aquilo, a linguagem”, destacou.
No total, o Centro Cultural recebeu 21 inscrições para a categoria acadêmica e 13 para o contemporâneo.