Numa noite que começou de maneira emocionante, foi aberto na última semana o 27° Salão de Artes Plásticas de Mogi Mirim, que premiou as melhores obras na categoria acadêmica e contemporânea. O salão, que está instalado no Centro Cultural, possui 22 obras e segue aberto para visitação até o dia 31 deste mês, com entrada gratuita. Na ocasião da abertura, o grupo Seresta, da banda Lyra Mojimiriana, se apresentou ao público oferecendo serenatas e homenageando o patrono do salão deste ano, o professor de balé, já falecido, Luis Antônio Ribeiro.
A homenagem seguiu no palco com a apresentação do grupo de dança que tem o nome de Livre, e foi fundado pelo professor. Das obras premiadas, nenhuma é de Mogi Mirim. Mogi Guaçu recebeu menção honrosa por meio da participação do artista Dirceu Francisco Villa Verde Filho. Piracicaba, no entanto, deu show no Salão e na categoria acadêmica faturou prata e bronze por meio de obras das artistas Gracia Maria Correia Nepomuceno e Margarete Zenero.
Na ocasião, as artistas disseram que não é a primeira vez que participam do evento e que sempre inscrevem obras de artistas de Piracicaba no Salão; desta vez o evento conta com pelo menos seis participantes. Em Piracicaba, as artistas comandam a Associação Piracicabana de Artistas Plásticos, que existe há 34 anos, realizam diversas ações culturais durante o ano, e tem cerca de 90 associados, inclusive de Mogi Mirim.
De Campinas, quem também esteve presente no evento foi a artista Lélia Accioli, prata na categoria Contemporâneo. Segundo a artista, esta também não é a primeira vez que envia obras para o Salão da cidade. “Onde tem salão eu estou participando. Não produzo apenas para o contemporâneo. Costumo dizer que a vida é muito complexa para eu me prender a alguma linguagem ou estilo”, frisou.
Em primeiro lugar no Contemporâneo, o artista Mhaul Zanardi é de Americana e pela segunda vez participa do Salão. Na primeira vez ele recebeu menção honrosa, mas nesta foi medalha de ouro com uma série chamada Bifásica. “Mostra uma infusão de materiais, como se fossem pensamentos que às vezes não se integram. Nossa vida contemporânea às vezes não deixa a integração acontecer”, finalizou.