sábado, novembro 23, 2024
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Santa Casa volta a realizar cirurgias eletivas após suspensão temporária

Com 756 procedimentos realizados de julho de 2019 até março de 2020, diminuindo consideravelmente a lista de espera no município, e com uma média mensal de 80 cirurgias concluídas, a Santa Casa iniciou, em maio, o planejamento para o retorno gradual das cirurgias eletivas.

A retomada acontece após a suspensão temporária dos procedimentos, iniciada em março, seguindo recomendação do Ministério da Saúde e válida para todo o país, no intuito de auxiliar a infraestrutura, diminuir o fluxo de pessoas dentro do hospital e, assim, direcionar os recursos para o tratamento de pacientes suspeitos ou infectados pelo novo coronavírus (Covid-19).

Foram retomadas as pequenas cirurgias e procedimentos com baixo risco de complicação, no qual não há necessidade de internação (cirurgias ambulatoriais) e aquelas com internação curta, de um a dois dias e sem a utilização de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Todos os pacientes são de baixo risco, com idade inferior a 60 anos e sem doenças crônicas.

Importante ressaltar que a ordem de realização das cirurgias eletivas segue filas independentes por área e tipo, ou seja, algumas áreas realizam mais procedimentos do que outras.

Isto se deve ao porte da cirurgia, tempo cirúrgico, necessidade de vaga na UTI, condição clínica do paciente e disponibilidade de cirurgião.

A expectativa da equipe interventora é aumentar, também de forma gradativa, o número de pacientes atendidos. Vale ressaltar que, paralelo às cirurgias eletivas, o hospital manteve as demais atividades, com uma média de 50 a 60 partos, 40 endoscopias e, de 120 a 150 cirurgias de urgência por mês.

Planejamento

Antes de chegar a marca de 756 cirurgias eletivas, o hospital, ainda no ano passado, promoveu uma reestruturação hospitalar no que diz respeito à reativação de serviços de urgência e emergência em todas as áreas, bem como a formação de um corpo clínico qualificado, sólido e composto por profissionais de inúmeras áreas, o que foi possível dar início às cirurgias eletivas.

“Isso é um número muito bom, considerando a situação em que se encontrava o hospital. Se não fosse a pandemia, a expectativa era de que até dezembro de 2020 nós fizéssemos mais 800 cirurgias, além das já realizadas, o que faria com que algumas áreas tivessem sua fila zerada, outras muito próximas de estar zeradas e outras em uma situação muito confortável”, destacou o médico e diretor técnico do hospital, Vitor Augusto de Andrade.

Mogi Mirim acumulava uma extensa lista de cirurgias eletivas, com pacientes na fila de espera desde 2016. Todos são convocados pelo hospital, reavaliados e submetidos a exames pré-operatórios, antes do procedimento cirúrgico.

“A retomada só foi possível porque o corpo clínico está completo, com profissionais de todas as áreas e currículos que permitem a realização dos mais diversos tipos de procedimentos, com o hospital fornecendo toda a estrutura para a realização com segurança das cirurgias”, explicou Vitor.

O hospital segue sob intervenção da prefeitura nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), após determinação da 3ª Vara da Comarca de Mogi Mirim, em abril do ano passado. (Da Redação)

Números de 1 ano de intervenção conduzida pela Prefeitura Municipal

Cirurgias eletivas – 756

Cirurgias de emergência – 1.660

Partos (normais + cesária) – 709

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