Por volta do ano de 1823, Antônio Manuel de Oliveira e seus cunhados, Ignácio e Francisco, vindos do sul de Minas Gerais, estabeleceram-se no antigo município de Mogi Mirim, em terras situadas ao norte da Província de São Paulo, para explorar a lavoura de mantimentos como milho, arroz, feijão e mandioca.
Depois de alguns anos, Antônio, sentindo falta de um local onde pudesse realizar e assistir missas e celebrações religiosas católicas, resolveu doar um terreno para a construção de uma futura capela. Entrou em contato com o padre João José Vieira de Ramalho, de Mogi Mirim, combinando com ele que fosse o encarregado das obras e administração do pequeno templo católico nas terras que doara para a igreja.
Monsenhor Ramalho aceitou a incumbência e hospedou-se na casa de Antônio Manuel de Oliveira, de onde passou a administrar as obras da capela. Antônio residia em seu sítio, distante algumas léguas do local onde seria erigida a capela e, por esse motivo, Monsenhor Ramalho seguia a cavalo para administrar as obras da capelinha, cuja construção demorou algumas semanas para terminar.
Depois Monsenhor Ramalho retornou a Mogi Mirim, onde era agricultor e sacerdote em 1823, sendo proprietário da Fazenda Pinheiros. O padre ia mensalmente, de charrete ou a cavalo, de Mogi Mirim até São João para oficiar missas e celebrações religiosas na capela que construiu naquele distrito mogimiriano, a qual deu o nome de seu patrono, São João.
Com o tempo passando, os moradores que passaram a residir em torno da capela, decidiram acrescentar ao nome São João o complemento “da Boa Vista”, devido ao descortino do magnífico pôr do sol que vislumbravam daquelas paragens. Com o aumento da população, foi solicitado ao Monsenhor Ramalho que viesse de Mogi Mirim toda semana para as celebrações religiosas ao invés de mensalmente.
Atendendo essas reivindicações do povo, ele passou a residir na povoação de São João da Boa Vista a partir do ano de 1843. Essa deliberação incentivou a vinda de novos moradores para São João e que, profundamente católicos, ergueram suas casas em torno da capela, ocasionando o crescimento da povoação.
Em 1848, Monsenhor Ramalho retornou a Mogi Mirim em virtude de ter sido eleito vereador e presidente da Câmara Municipal de nossa cidade, função que exerceu por dois mandatos, 1849/1852 e 1853/1856.
Historiadores concordam que a fundação de São João da Boa Vista deve-se a Monsenhor Ramalho, graças à sua administração e construção da capela pioneira, suas celebrações religiosas e incentivos sociais. Mais uma cidade que surgiu graças a um mogimiriano.
Em razão de seu desenvolvimento, São João da Boa Vista tornou-se município em 24 de março de 1859, pela Lei nº 12 do Governo Paulista, emancipando-se de Mogi Mirim.
Fontes: atas da Câmara de Mogi Mirim e Arquivo do Estado.
Túnel do TEMPO
12/07/1943 – Foi aberto mais um rinque de patinação em Mogi Mirim, à Rua Padre Roque. A direção estava a cargo de uma comissão de senhoras mogimirianas e com renda destinada à construção da nova Matriz de São José e da Casa da Criança. Funcionamento diário, inclusive à noite.
Preceitos Bíblicos
“Os lábios mentirosos são abomináveis do Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite. Na vereda da justiça está a vida e em seu caminho não há morte”. (Prov. 12, 22 e 28)
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos
Pontos de venda em Mogi Mirim
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