Há 274 anos, em 1747, a povoação de Mogi dos Campos já era uma das 20 maiores da Província de São Paulo. A grande religiosidade do povo exigia uma igreja para a realização de missas e outras atividades católicas.
Foi desencadeado um movimento entre o povo e destinado a promover a construção do templo católico naquele mesmo ano, com o nome de Igreja Matriz de São José. O esposo de Maria e pai de Jesus foi o escolhido como padroeiro da povoação.
Quatro anos depois, em 1º de novembro de 1751, com a conclusão das obras da igreja, ela foi solenemente benzida e inaugurada com a primeira missa sendo oficiada pelo padre Matheus Lourenço de Carvalho, Arcediago do Cabido de São Paulo.
Nesse mesmo dia o governo colonial elevou o arraial a freguesia, com o nome de São José de Mogi Mirim. Pelas leis então vigentes, a denominação de freguesia significava a fundação oficial de um núcleo de população.
A Paróquia na época pertencia ao Bispado de São Paulo e o padre Antonio Xavier de Mattos, pároco de São José de Mogi Mirim, descreveu no Livro do Tombo da Igreja, dados sobre a igreja. “No Dia de Todos os Santos, em 1751, a linda capelinha de São José enchia a povoação de imensa e festiva alacridade, bimbalhavam triunfalmente os seus dois sinos – o pequeno de uma arroba e outro de dez arrobas e que foi artificiado e fundido nesta mesma Freguesia.
O Arcediago da Catedral de São Paulo benzeu a igreja e oficiou a primeira missa. É uma data memorável para a história da cidade… A igreja, ainda com as obras do teto incompletas, com um dos corredores servindo de sacristia, foi inteiramente tomada pelo povo. Viandantes e mesmo alguns dos moradores, muitos pertenciam às Bandeiras, que demandavam os sertões mineiros, goianos e mato-grossenses e que, na Freguesia de São José de Mogi Mirim, se provinham do necessário para a rude jornada civilizatória. Lá estavam em peso os primeiros moradores de São José de Mogi Mirim”.
O primeiro Vigário de São José de Mogi Mirim foi o padre Antônio Dâmaso da Silva e que tomou posse em 9 de novembro de 1751. Naquela época, exatamente há 270 anos, Mogi Mirim pertencia à Diocese de São Paulo, com apenas cinco anos e três meses de existência, pois foi inaugurada em 6 de agosto de 1746, quando tomou posse o seu primeiro bispo, Dom Bernardo Rodrigues Nogueira.
O antigo nome São José de Mogi Mirim somente foi alterado para Mogi Mirim no dia 3 de abril de 1849 e quando, por lei, recebeu a denominação importante de cidade, uma das primeiras da província de São Paulo. Mas, para todos os católicos, continua como São José de Mogi Mirim, cuja Paróquia completa 270 anos no próximo dia 1º de novembro.
Fontes – atas da Câmara Municipal, Livro do Tombo da Igreja e Arquivo do Estado.

Preceitos Bíblicos
Disse Jesus: “Meu Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo. Tenho o poder de entregá-la e tenho o poder de recebê-la novamente. Esta é a ordem que recebo de meu Pai”. (João 10, 11-18)
Túnel do TEMPO
Em 1° de novembro de 1751 é solenemente benzida e inaugurada a Matriz de São José, pelo padre Mateus Lourenço de Carvalho, arcediago do Cabido de São Paulo, sendo também instalada e fundada Mogi Mirim.
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
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