A partir de hoje o Mogi Mirim Esporte Clube está oficialmente em clima de eleição. De acordo com o artigo 16º do Estatuto Social, ordinariamente, de dois em dois anos, o clube deve realizar Assembleia Geral para eleger o presidente e o vice da Diretoria Executiva e os membros dos conselhos Fiscal e Deliberativo.
As eleições devem ocorrer obrigatoriamente entre os dias 15 e 30 de novembro. Ou seja, a corrida eleitoral está oficialmente lançada. O estatuto ainda é claro ao indicar que a convocação deve ser feita pelo presidente da Diretoria Executiva ou por seu substituto legal. Sem uma definição da Justiça sobre a assembleia que destituiu Luiz Henrique de Oliveira da presidência e elegeu João Carlos Bernardi para o comando provisório, oficialmente, o presidente é Oliveira.
Cabe a ele convocar a assembleia, através de edital de convocação publicado em jornal da cidade, no mínimo, cinco dias antes da data marcada para a realização. Seguindo a data limite do dia 30, o dirigente poderia registrar o edital até o dia 25. Porém, os dois únicos jornais de Mogi Mirim não têm circulação rotineira agendada para o dia 25. O POPULAR sai hoje e no dia 22 e o jornal A Comarca circulará nos dias 16 e 23. Assim, a tendência é de que o pleito ocorra até o dia 28 deste mês.
Também é importante destacar que o estatuto fala que o associado interessado em se candidatar a qualquer cargo diretivo no clube deve registrar, com 15 dias de antecedência à realização do pleito, chapa completa com os nomes, cargos pretendidos e outros dados pessoais dos membros. Com este mínimo de 15 dias, uma das chapas foi inscrita. No dia 1º de novembro, a ‘Amigos do Mogi’ teve edital publicado no jornal O POPULAR com a descrição dos integrantes da chapa.
O candidato à presidência é Celso Semeghini, engenheiro elétrico e ex-dirigente do Sapão. O vice será João Bernardi e o grupo conta com outros nomes conhecidos na cidade, como o ex-gerente de futebol do clube, Henrique Peres Stort e o atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), Luizinho Guarnieri. Apesar de serem tratados pela atual diretoria como não-sócios, eles se candidataram com o respaldo da Justiça, que em processo com trânsito em julgado, decidiu que todo aquele que já teve a condição de sócio e/ou participou de assembleias no Mogi Mirim EC, devem ser considerados como associados.
Do outro lado, Luiz Henrique de Oliveira confirmou o nome para a reeleição. Após assumir o clube na saída de Rivaldo Ferreira, em julho de 2015, ele foi reeleito em novembro daquele ano e em 2017 por aclamação, já que outras chapas não puderam participar. LHO afirmou que deve definir nos próximos dias a data da eleição e também os nomes de irão compor a sua chapa.
O atual presidente do Conselho Deliberativo, Teodoro da Silva Abreu aparece como favorito para ser o vice. Luiz Omar Pinheiro, ex-presidente do CD, é outra possibilidade cogitada por Oliveira.
Certo é que há décadas o clube não tem uma disputa real pela presidência, fato que pode ser registrado em 2019. Entre 1981 e 2008, Wilson Fernandes de Barros foi o presidente do Sapão e entre 2008 e 2015 o cargo foi ocupado por Rivaldo. Quem vencer o pleito deste mês assumirá um mandato de dois anos, com início em 1º de janeiro de 2020 e término em 31 de dezembro de 2021.