Entre os clubes da Baixa Mogiana, Mogi Mirim e Atlético Guaçuano foram os ausentes em competições da Federação em 2019. Representante de Itapira, a Esportiva Itapirense participou da chamada Bezinha e foi eliminada na terceira fase.
No estadual sub15 e sub17, o Coelho caiu ainda na primeira fase e, na Segunda Divisão do Paulista Sub20, a equipe decide neste sábado, dia 19 de outubro, às 15h, a luta por uma vaga na semifinal. Atual bicampeã, a Vermelhinha enfrenta o XV de Jaú, no estádio Zezinho Magalhães, em Jaú, uma semana após ter vencido o jogo de ida, por 2 a 1, no Chico Vieira.
Enquanto o Coelho está em ação, o Mogi ficou ausente neste ano das competições da Federação após 42 temporadas seguidas no profissionalismo. Por consequência, também foi ausência nos torneios de base. O clube jogou apenas a São Paulo Cup, uma competição de viés profissional, mas não-oficial, organizada por uma empresa.
Para 2020, o plano do atual grupo gestor, encabeçado por Marcelo Galático, tem como foco a Segunda Divisão do Paulista. “O que temos pela frente é a Bezinha do ano que vem”. O estádio, que estava interditado até meados deste ano, recebeu novos laudos e o trâmite, segundo Galático, para obter o aval da Federação, é simples.
Em relação às dívidas do clube com FPF e CBF, fator que também pode gerar impedimento, ele disse que esta situação será conduzida pelo presidente eleito nas eleições deste ano. Pelo estatuto, o clube deve convocar pleito para definição da diretoria em todo ano ímpar.
A eleição precisa acontecer na segunda quinzena de novembro. Atualmente, o Mogi passa por um período de indefinição administrativa, com uma assembleia destituinte pendente de registro do Cartório local, para que Luiz Henrique de Oliveira seja afastado da presidência e João Carlos Bernardi assuma a diretoria provisória que conduziria o processo eleitoral do próximo mês.
Em relação ao time, Galático afirmou que a ideia é aproveitar cerca de sete atletas que jogaram a São Paulo Cup em 2019. Em relação à comissão técnica, encabeça pelo treinador Maizena, uma conversa sobre a continuidade está agendada para o dia 5 de novembro. A expectativa de Galático é que, na segunda quinzena de janeiro, o Sapão já tenha atletas e comissão técnica definidas para a Bezinha, que costuma ter início nas primeiras semanas de abril.
Guaçuano
Já os dirigentes do Atlético Guaçuano comentaram que o trabalho de reformulação iniciado em fevereiro, após a nova diretoria tomar posse, segue com o foco em recolocar a agremiação no profissionalismo após cinco temporadas ausente. Porém, há ainda várias pendências financeiras a serem sanadas, além do tempo curto para ajustar o estádio Alexandre Augusto Camacho às exigências da Federação para ser liberado para a Bezinha.
Série A4
No ano de 2020 pode ser decisivo para Mogi e Atlético também sob outro prisma. A Federação Paulista deve oficializar no ano que vem a criação da Série A4 do Campeonato Paulista, com início previsto para 2021. O projeto partiu do XV de Jaú, através do presidente Rodrigo Paulino e tem o apoio de outras agremiações tradicionais. O próprio presidente Reinaldo Carneiro Bastos, nos bastidores, já deu indicações de que o plano sairá do papel.
A ideia é que a Primeira Divisão seja dividida em quatro e não mais três séries. Assim, o torneio terá as séries A1, A2, A3 e A4. Cada uma delas com 16 agremiações e disputa ao mesmo tempo. A formação da primeira edição contaria com os dois rebaixados da Série A3 de 2020 e os times que ficarem entre o terceiro e o 14º lugar na Segunda Divisão do ano que vem.
As agremiações que se posicionarem em lugares abaixo desta margem, as filiadas que, ausentes em 2020, retornarem apenas em 2021 e novos clubes filiados a partir de 2021, jogarão o último degrau estadual, que deve ter o nome de Segunda Divisão Sub23 mantido.