Tentando sair da incômoda situação de ser o único time sem ter vencido partida alguma no Campeonato Brasileiro da Série B, o Mogi Mirim enfrenta o Vitória neste sábado, às 16h30, no Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira. A partida é válida pela sétima rodada da competição.
Apesar dos números negativos, o técnico Aílton Silva entende que o Mogi tem condições de jogar de igual para igual com o Vitória. “É uma equipe que acabou de cair da Série A, vai brigar para subir, mas espero um jogo muito equilibrado, que a gente erre menos e consiga aproveitar as falhas do adversário”, afirmou.
Lanterna, com dois pontos, o Mogi soma quatro derrotas e dois empates. O Sapo vem de duas derrotas consecutivas, ambas sob o comando do técnico Aílton Silva, que assumiu a equipe após Edinho Nascimento ser demitido com um currículo de dois empates e duas derrotas. Já o Vitória tem 12 pontos, com quatro vitórias e duas derrotas. Fora de casa, o Vitória já venceu o Oeste por 2 a 1 e perdeu para o Botafogo pelo placar de 2 a 0.
O centroavante Rivaldinho, que deve ser titular, também entende que o Mogi tem condições de jogar de igual para igual com o Vitória. “Tem futebol para jogar contra qualquer time. Os jogadores do Mogi podem vestir a camisa de outros clubes também, camisa não joga sozinha”, frisou.
O lateral Edson Ratinho entende que o time precisa entrar mais concentrado para evitar falhas no setor defensivo, pois considera que a equipe não vem sendo inferior às outras durante todo o jogo no aspecto conjunto, mas sim pecando em determinados momentos por falhas individuais na defesa.
Aílton disse que agora está conseguindo colocar sua filosofia na equipe, pois assumiu na segunda-feira da semana passada e já comandou o time na terça-feira, na derrota para o Boa. Com poucos dias de treino, sem praticamente poder fazer um trabalho mais forte pela proximidade com o jogo e viagem ao Rio de Janeiro, o treinador também perdeu para o Botafogo. Na teoria, entende ser agora seu real primeiro jogo à frente do Mogi, mas observa que, embora a reação precise vir logo, ainda há falhas de posicionamento para corrigir. “Mas isso não é do dia para a noite”, argumenta, contando que também trabalha para evoluir a criação e conclusão das jogadas.
Aílton pretende agora observar com o trabalho colocado em prática o time em mais dois jogos para ver a reação dos atletas e se há necessidade de mais algum reforço, mas em princípio, não entende que o grupo precisa ser reforçado. “Vamos ver o comportamento que eles vão ter a partir do jogo contra o Vitória, já é uma pedreira, que vai exigir muito de cada um. E contra o Paraná, e aí sim poderemos ver alguma coisa”, comentou.
Magal e Wagner são desfalques
O Mogi pode contar com os retornos do lateral-direito Edson Ratinho, do zagueiro Fábio Sanches e do meia Vitinho, que cumpriram suspensão, mas jogará desfalcado do volante Magal, suspenso.
Como o zagueiro Wagner se contundiu, Alex Moraes permanece na equipe. Vitinho volta de suspensão e deve entrar no lugar do volante Romarinho, com uma formação mais ofensiva em casa. A ideia é ganhar mais posse de bola com Vitinho. “Para a gente não correr tanto risco, não deixar o adversário nos sufocar”, explica o técnico Aílton Silva.
O substituto de Magal deve ser Henrique Motta, formando o meio com Hygor e Vitinho. Mais à frente, Gustavo e Geovane devem ter a companhia agora de Rivaldinho. Aílton pretende dar uma chance ao atleta, pois já tiveram oportunidade como titular os outros centroavantes, Magrão, Ortigoza e Júnior Juazeiro. “Esperamos encontrar o mais rápido possível um 9 matador, como o Matheus (Ortigoza) teve uma chance, o Magrão, o Juazeiro. É até uma certa coerência eu poder dar uma chance pra ele (Rivaldinho) também”, comentou, lembrando esperar uma evolução física de Magrão.
O lateral Valdir, que substituiu Ratinho contra o Botafogo, segue em recuperação após deixar o campo contundido no Rio de Janeiro.
PROMOÇÃO
Buscando atrair maior público, o Mogi Mirim fez uma promoção, de terça-feira até sexta-feira, de troca de ingresso por dois litros de leite ou dois quilos de alimento não perecível. Até às 17h45 de sexta-feira, tinham sido trocados aproximadamente 950 ingressos. O material arrecadado será destinado a entidades assistenciais do município. Neste sábado, os ingressos custam R$ 20, com meia-entrada de R$ 10. Nos jogos realizados em casa, foram registrados 526 pagantes em derrota para o Boa, 604 no empate contra o Sampaio Corrêa e 865 na estreia contra o Criciúma, em que o Mogi foi derrotado.
