Em parceria com o Centro de Educação e Integração Social “Benjamin Quintino da Silva” (Cebe), a Secretaria de Saúde desenvolveu várias atividades de prevenção à saúde no decorrer da última semana, beneficiando dezenas de aprendizes.
Nos encontros, a enfermeira Renata Veiga ministrou palestras sobre as doenças imunodepressivas e a importâncias das vacinas.
Ela explicou que a imunodepressão é o estado de deficiência do sistema de imunidades do corpo humano para reagir a agentes agressores. Pode ser causado por fatores hereditários ou fatores externos, quando contraído o vírus HIV-1 (Aids).
Os casos de Aids aumentaram 21 % no Brasil de 2010 a 2018, segundo dados do Programa Conjunto da ONU (Organização das Nações Unidas) para Aids.
Especialistas indicam que a alta se deve ao descuido das novas gerações que, tendo em vista os modelos medicinais de tratamento à doença, se descuidam e ignoram os riscos da condição soropositiva.
Mesmo com avanços científicos na área, ainda não há vacina para o HIV-1. Em contrapartida exista a vacina para diversas outras doenças.
No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) estabelece quais vacinas devem ser aplicadas à população e as oferece gratuitamente.
Ainda que haja a cobertura em todo o território nacional, os índices de vacinação no país tem caído, o que permitiu que muitas doenças já erradicadas voltassem a preocupar os órgãos de saúde.
Dentre essas, destaca-se a rubéola, a poliomelite e o sarampo. Este último, por sinal, teve 13,5 mil casos registrados no país em 2019, segundo o Ministério da Saúde.
A ação teve por objetivo conscientizar os jovens quanto a importância dos cuidados com a saúde, além de comparecer nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para a atualização da carteira de vacinação. (Da Redação)