sábado, abril 12, 2025
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“Se ajudar a ter esperança não terei vivido em vão”

Bom, já contei aqui, mas recordando e, para quem não sabe, também sou professora. Dou aulas na rede estadual em História, Conhecimentos Gerais, em uma instituição, e também sou voluntária em um cursinho pré-vestibular. Ou seja, todo dia saio de manhãzinha com a “casa” nas costas (mentira!! é uma mochila gigante e pesada que, em breve, poderá me causar problemas na coluna), migrando de um local para o outro com meus livros, cadernos, estojo e mil ideias na cabeça. Tem dias que as coisas funcionam bem, mas tem dias que não.

Mas o que eu queria dizer é que nesta semana também fiquei pensando em como os papéis se invertem na sociedade. Porque, ora estou como professora, ora me enquadro como aluna. Na academia que frequento, que é a Scult, uma academia para mulheres, por exemplo, eu sou a aluna. Lá é Fernanda Rosa, que também é a proprietária da academia, e a professora Hellen Barbosa Santos, que pegam no meu pé, me ensinam e cobram os resultados, proporcionando toda atenção e momentos divertidíssimos. Um deles, ocorreu nessa semana. Durante um exercício a Fernanda me disse que estava parecendo o dinossauro da Turma da Mônica, o Horácio, por conta da posição do corpo e das mãos. A gente riu tanto, mas tanto, que estou rindo até agora em lembrar!
Mas voltando. Nessa semana, enquanto conversava com a Fernanda vi que minhas fichas estavam todas juntas. Já são quatro, o que significa que já mudei quatro vezes de treino. Isso é um progresso em minha vida, que penava em ir para a academia.
Fiquei pensando o quanto deve ser gratificante para as professoras da academia também em ver o progresso de suas alunas, porque realmente me sinto muito feliz quando os meus se dão bem nas aulas, nos exercícios e começam a se transformar. Isso é muito, mas muito legal mesmo!
E, aí que nessa semana estava lendo sobre alguns assuntos referente a segregação racial nos Estados Unidos para uma de minhas aulas e encontrei duas frases que me fizeram refletir sobre a questão de ajudar a transformar a vida das pessoas.
As duas são do pastor e ativista Martin Luther King, que lutou contra a violência e que frisava a importância do amor ao próximo. As frases me ajudam a pensar sobre uma das coisas mais legais em ser professor, que é: “Se eu ajudar uma pessoa a ter esperança não terei vivido em vão”.
Então, a proposta é que saímos de nossa bolha e possamos compartilhar inspirações, sonhos e possibilidades, independente de nosso papel. Para finalizar, Luther King dizia: “A mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: O que fiz hoje pelos outros?”.

Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.

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