Nunca desista daquilo que você acredita valer a pena! Nessa semana, refleti bastante sobre isso. Aconteceu que estava pintando algumas ilustrações com aquarela e chegou em um momento que, ao pintar o Machado de Assis, comecei a não gostar da obra que estava ali naquele papel. Sei lá, achei que estava feio, quase rasguei e mandei para o lixo. Então, decidi que era hora de levantar da mesa, fazer um cafezinho e brincar com a minha gata, a Maria Clara. Bom, depois voltei…
Ao retornar, comecei a mexer nos pincéis e nas tintas novamente e a pensar sobre o que poderia fazer para não jogar fora meu trabalho que por horas estava fazendo. Decidi mudar algumas cores, usar mais tinta, etc. Não é que as coisas foram tomando jeito! Assim, meu trabalho foi preservado, consegui concluir e gostei do resultado.
Sabe, isso demorou muito para acontecer comigo. Antes, por exemplo, se eu fizesse qualquer traço que não gostasse, era lixo na certa. Nem apagava, nem tentava de novo.
Outra coisa que refleti é sobre a importância de ir até o final. Às vezes, no meio do processo, as coisas realmente não estão como gostaríamos que estivesse. Mas ao fim, quando fica pronto, fica maravilhoso.
A vida é assim! Então, com essa reflexão que ocorreu na minha semana, aprendi que: 1° – a importância de pausar e tomar novos caminhos para consertar o erro, 2° – sobre como é necessário chegar até o final antes de tecer qualquer impressão, e também em relação à necessidade de tirar lições sobre as coisas. Por exemplo, estava desenhando e consegui, em meio a um desenho, aprender! Sabe, às vezes as coisas acontecem e não refletimos sobre elas, só vamos vivendo, mas não vamos evoluindo. Bom, mas cada um tem o livre arbítrio de viver como quer, né, e se quiser viver sem pensar também pode. Quem sou eu na fila do pão para dar conselho, heheh? Boa semana, gente!
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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