A Secretaria de Educação planeja colocar em prática, em breve, um projeto de uma cooperativa para a fabricação de uniformes escolares. Na segunda-feira, a secretária da pasta, Márcia Róttoli, visitou um modelo na cidade de Hortolândia e gostou do que viu.
“Essa ação vai englobar a Assistência Social também. É um curso do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) que ensina corte e costura. Eles fabricam 25 mil uniformes, ficam por um ano e recebendo um salário mínimo pela Prefeitura”, comentou.
Na próxima semana um levantamento de custos deverá ser feito para a compra de tecido, de aluguel de um espaço para a cooperativa, mais o valor que seria pago ao Senai. “Acho que com R$ 500 mil dá pra fazer. Já queremos começar em agosto para dar tempo de ter uniformes para o ano que vem”, disse Márcia. O tecido teria que ser licitado e o convênio com o Senai, encaminhado para aprovação da Câmara Municipal.
“É uma ação que vai dar certo. E se tiver voluntários que queiram doar suas máquinas também ou que se disponibilizem a ensinar as pessoas, será muito bom”, disse o prefeito Gustavo Stupp.
Hoje o uniforme não é obrigatório para os alunos da rede pública municipal, por conta da Prefeitura não disponibilizá-los. “Isso acaba com as diferenças sociais e a criança, ao sair da escola passa a ter mais segurança e facilidade na identificação”, enumerou as vantagens para o fornecimento.