O Plano Municipal de Arborização Urbana de Mogi Mirim deve ser elaborado em breve.
A Secretaria de Meio Ambiente já deu o primeiro passo para sua execução, buscando um profissional especializado para realizar um estudo por Sistema de Informação Geográfica (SIG) que inclui o mapeamento das áreas de vegetação urbana e um inventário quantitativo da arborização existente no município.
Em um primeiro momento, o estudo servirá para identificar regiões com maior e menor incidência de áreas verdes.
Essas informações serão utilizadas para identificar locais prioritários para o plantio de novas árvores, assim como onde realizar avaliações mais precisas para averiguar a “saúde” das árvores.
Tais medidas são importantes para garantir a reposição da cobertura vegetal, além de garantir a segurança e a mobilidade dos cidadãos, buscando evitar possíveis acidentes e conflitos entre a arborização e os equipamentos urbanos, tais como muros, postes e fiações.
Somente na última semana, duas árvores que ofereciam alto risco de queda precisaram ser erradicadas emergencialmente. Uma das espécies – uma Tipuana – de aproximadamente 12 metros de altura e 90 centímetros de diâmetro cresceu torta sobre a calçada da Delegacia de Ensino e parte de sua copa estava sobre a fiação de abastecimento de energia. A outra – uma Santa Bárbara – estava morta por dentro, com risco de queda em meio à Praça Chico Mendes (Zona Leste), por onde passam dezenas de adultos e crianças diariamente.
“É comum a população em geral ficar sensibilizada quando realizamos o necessário manejo de diversas espécies arbóreas no Município e é recorrente em nosso trabalho. Mas, não podemos deixar que nenhuma espécie ofereça risco à população”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Oberdan Quaglio.
Com o Plano de Arborização Urbana, o secretário pretende evitar erradicações desnecessárias e, inclusive, fomentar o plantio de espécies adequadas nos espaços públicos.
“São inúmeros os benefícios, desde o efeito estético e o bem-estar que as árvores proporcionam até o aumento na qualidade do ar e a sombra que alivia o efeito das ilhas de calor”, comentou Quaglio.
O principal objetivo do Plano é garantir, a longo prazo, melhoria na qualidade de vida da população mogimiriana e no meio ambiente. (Da Redação)