Devido às más condições financeiras da Prefeitura, os cortes que a Administração vêm promovendo, chegaram à Secretaria de Saúde, que está reduzindo custos com horas-extra, redução de comissionados e economia com o transporte. No entanto, não é informado o valor da economia que está sendo realizado para manter o equilíbrio financeiro.
Segundo o vereador Luiz Guarnieri (PT), os valores dos convênios com a Santa Casa de Misericórdia estão sendo reduzidos. Os R$ 445 mil acordados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) teriam caído para R$ 400 mil e as cirurgias eletivas, uma redução de 50%, de 96 para 48. O petista denuncia ainda um atraso no pagamento de serviços prestados mensalmente, em torno de 30 a 45 dias e pagamentos realizados de forma parcelada.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde confirmou os cortes, mas esclareceu que a redução de repasse no convênio atingiu somente com relação à compra de insumos e não aos atendimentos. A Prefeitura minimizou ainda a redução das cirurgias eletivas, aquelas que não são de urgência e emergência, dizendo que poderão ser realizadas conforme disponibilidade de agenda. Os números não foram confirmados.
“O pagamento dos convênios com o recurso vinculado está todo em dia e com o recurso próprio, embora esteja acontecendo dentro do mês de vencimento, está sofrendo um ligeiro atraso e assim está acontecendo com todos os pagamentos pelo município e que envolvem recurso próprio”, informa.
Ações
A secretaria anunciou que nesse quadrimestre haverá uma redução no valor que o município repassa ao Consórcio Intermunicipal de Saúde 8 de Abril, na compra de exames, consultas e procedimentos e à Santa Casa para o cumprimento de alguns dos convênios firmados. A Prefeitura informa que as medidas são provisórias.
“No segundo quadrimestre, 36% da receita própria arrecadada pela Prefeitura foi destinada à Secretaria de Saúde”, acrescentou, completando que a média nos últimos anos girou em torno de 25 a 30%.