No último sábado, a Prefeitura publicou no Jornal Oficial de Mogi Mirim, um balanço dos primeiros dois meses de intervenção na Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim. Em quatro páginas, a Administração expõe dados e cita como a situação está atualmente.
Na manhã de ontem, a secretária de Saúde, Flávia Rossi, convocou a imprensa para fornecer mais detalhes da intervenção. Na oportunidade, técnicos da secretaria também estiveram presentes, assim como o prefeito Carlos Nelson Bueno, que ouviu atentamente, mas não chegou a falar. Ele saiu antes do término da coletiva.
Flávia comentou sobre a situação do tomógrafo, que, agora, é locado por um valor de R$ 15 mil. O antigo, da Santa Casa, segundo a equipe, era obsoleto. Com o novo equipamento é possível realizar os exames que deixaram de ser feitos desde o ano passado, descumprindo o plano de trabalho com a Direção Regional de Saúde (DRS). “Tivemos um crédito com a DRS de que a partir de julho colocaríamos essa situação em ordem”, comentou. Hoje, são 460 exames a serem repostos em cinco meses, até dezembro.
Outra situação readequada foi a volta do laboratório funcionando por 24 horas. Com a crise da Irmandade, antes da intervenção, o local funcionava por um período de 12 horas, não funcionando durante a madrugada e prejudicando os pacientes que precisassem de algum exame neste período.
“A interveção não se deu do nada. Corríamos muitos riscos, como, por exemplo, os mogimirianos passarem a nascer em Mogi Guaçu, se perdêssemos a referência”, comentou Flávia. No setor de hemodiálise, o líquido utilizado no processo foi substituído por um de melhor qualidade, o que faz com que os pacientes fiquem menos tempo no local. “Tínhamos pacientes nossos indo para São José do Rio Pardo e São João da Boa Vista. Hoje, todos eles estão aqui em Mogi Mirim”, acrescentou a secretária.
