A Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, confirmou a primeira morte por dengue hemorrágica em 2019. A vítima é um homem de 88 anos, morador do bairro Santa Luzia, zona Norte de Mogi Mirim, que deu entrada na noite de sábado, dia 1°, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), com sintomas de dengue e foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia na manhã de domingo (2). O quadro se agravou, e com o resultado do hemograma já comprometido, marcado pela queda de plaquetas e sinais de hemorragia, o homem veio a óbito na manhã de segunda-feira, dia 3.
Agora, a Secretaria de Saúde aguarda o resultado do exame laboratorial, feito pelo Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, para atestar a morte por dengue hemorrágica, o que deve acontecer nas próximas semanas.
A zona Norte, onde o homem residia, de acordo com balanço divulgado pela Vigilância em Saúde na última quinta-feira (30), é a segunda área da cidade com o maior número de casos até aqui: 313, dos 970 no total, abaixo somente da zona Leste, com 378 confirmações.
No último sábado, oito bairros da região (Santa Luzia, a partir da Rua Antônio Moi até a Rua Humberto Fritella, Parque Novacoop, Jardim Bicentenário, Jardim Santa Clara, Jardim Flamboyant, Jardim Helena, Jardim Planalto Mirim e Jardim Copacabana) passaram por um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Desde ontem (4), agentes comunitários e agentes de controle de endemias intensificaram os trabalhos de busca ativa e controle de criadouros na região onde o homem vivia, assim como a nebulização costal, realizada por uma empresa terceirizada. Na quinta-feira (6), a Vigilância programa um fumacê, aplicação de um inseticida especial contra o mosquito, a partir das 18h.
Balanço
Dados da Vigilância em Saúde apontam que o município contabiliza 3.612 notificações. Dos 970 casos positivos, 523 foram registrados em mulheres e outros 447 em homens.
A zona Leste continua líder no número de casos, com 378 confirmações, seguida da zona Norte (313) região central (126), zona Sul (93) e a zona Oeste (60).
A faixa etária com maior incidência continua a de 16 a 59 anos, com 652 confirmações. Logo depois aparecem pessoas acima de 60 anos (189), de 6 a 15 anos (98) e de 0 a cinco anos (31).
O novo balanço deverá ser divulgado até a próxima sexta-feira.