Aberta para toda a população, a audiência pública de prestação de contas da Secretaria de Saúde, referente ao segundo quadrimestre, na sexta-feira, 27, na Câmara Municipal, ficou superlotada de espaços vazios. Ninguém apareceu, com exceção de O POPULAR.
Nessa reunião, a secretária de Saúde, Flávia Rossi, acompanhada de sua equipe, apresentou dados financeiros e de produtividade.
O total de receita no período, de maio a agosto, foi de R$ 40,3 milhões. E as despesas somaram R$ 36 milhões, resultando em um superávit de mais de R$ 4 milhões.
Das receitas, R$ 30,6 milhões são do orçamento próprio da Pasta, R$ 9,5 milhões de repasses da União, e apenas R$ 115,1 mil do governo estadual.
Das despesas, o maior gasto foi com pessoal, R$ 10,5 milhões, mesmo valor que foi aplicado na Santa Casa, através da adesão ao SUS e da cogestão.
Produtividade
A produção da atenção básica com consultas médicas atingiu o total de 40.512 no segundo quadrimestre, com destaque para 10.650 atendimentos com clínico geral, 8.052 com cirurgião dentista, 4.991 com ginecologista e 4.552 com pediatra.
O total de procedimentos da atenção básica, no período, foi de 53.772, sendo 20.880 apenas de enfermagem. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA zona Leste) realizou 103.302 procedimentos e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 1.600.
O Centro de Especialidades Médicas (CEM) fez 13.094 atendimentos, a maioria com cardiologista, oftalmo, ortopedista e psicóloga – mais de mil cada um. O laboratório municipal realizou 56.779 exames em quatro meses.
No período, a Santa Casa fez 794 internações, 26.466 atendimento no pronto socorro, 141 cirurgias eletivas e 4.961 exames de diagnósticos, através do convênio com a Prefeitura.