O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que a retomada das aulas presenciais será obrigatória para professores e estudantes a partir de 1º de fevereiro. “Mesmo que estejamos eventualmente na bandeira vermelha, voltaremos em rodízio com máximo de até 35% dos alunos no mesmo turno”, disse. Apesar da afirmação do secretário, a definição sobre a obrigatoriedade cabe ao Conselho Estadual, que vai se reunir para discutir o assunto no dia 13 de janeiro. O retorno será obrigatório, reforça, mas exceto para aqueles que apresentarem atestado de saúde impossibilitando sua volta.
SP confirma
imunização dia 25
Em uma reunião com prefeitos que assumiram a gestão de cidades paulistas no último dia 1º, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou o início da imunização em São Paulo contra a Covid-19 para o próximo dia 25 de janeiro. Para que o prazo se concretize, porém, é preciso obter a autorização de uso emergencial ou registro da vacina CoronaVac junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O plano apresentado aos prefeitos ratifica que a imunização se dará em duas doses com intervalo de 21 dias entre elas. O público-alvo será a população com idade superior a 60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas. Essa população totaliza 9 milhões de paulistas. De acordo com a pasta da saúde, 77% das mortes na região foram de pessoas desses grupos.
Pazuello quer
começar antes
Em reunião ministerial nesta semana, no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, detalhou aos colegas e ao presidente Jair Bolsonaro o plano de vacinação contra a Covid-19. Ele deu um panorama das negociações de vacinas e disse que o governo começará a vacinar a população antes do próximo dia 25 — data estabelecida pelo governador João Doria (PSDB), adversário político de Jair Bolsonaro, para o início da vacinação em São Paulo. As primeiras doses aplicadas, de acordo com relatos na reunião dos ministros, virá do lote comprado da Índia, que seriam 2 milhões de doses da vacina do laboratório Astrazeneca e da Universidade de Oxford, a mesma vacina que está sendo fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Bolsonaro: “Brasil
está quebrado”
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira (5), em uma conversa com apoiadores, que o Brasil está “quebrado” e que ele não consegue “fazer nada”. Bolsonaro também culpou a pandemia do novo coronavírus e a imprensa pela situação atual do país. Segundo ele, a Covid-19 é potencializada pela mídia, que chamou de “sem caráter”. “Chefe, o Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada”, afirmou o presidente. Horas depois, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que Bolsonaro fazia referência ao esgarçamento das contas públicas. “A economia está voltando em V e o setor privado está decolando”, afirmou Guedes, que, junto com sua equipe econômica, tem afirmado constantemente que a economia do país está em recuperação acelerada.
Baleia lança
candidatura
O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) lançou oficialmente sua candidatura à presidência da Câmara. Seu nome como escolha do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) para sucedê-lo no cargo não é uma novidade. Em seu discurso, Rossi afirmou que sua candidatura busca uma Câmara livre. “A Câmara não pode ser submissa. Porque se for, ela não fiscaliza, não acompanha. É um espaço de representação da sociedade”, afirmou o candidato. Rossi coloca sua candidatura como uma oposição à de Arthur Lira (PP-AL). Lira é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. As eleições para a presidência da Câmara e do Senado estão marcadas para o dia 1º de fevereiro.