Cada vez mais, o sedentarismo infantil vem preocupando os profissionais da área da saúde. Como estarão as crianças sedentárias de hoje, na vida adulta de amanhã? Se antes os pais chamavam a atenção dos filhos pelo “vem pra dentro de casa”, agora implora-se para que as crianças brinquem ativamente.
A falta de incentivo no meio em que a criança vive, os avanços tecnológicos e a comodidade dos brinquedos eletrônicos fazem com que ela, muitas vezes, não se interesse por absolutamente nada além disso. Atualmente, faz parte do dia a dia dos pequenos se divertirem somente através dos videos-games, do celular, do tablet, do computador e televisão.
Pois é, só que essa preferência pelos eletrônicos contribui para o sedentarismo infantil, além de muitos outros efeitos negativos para a saúde. Sobretudo, favorecer para a criança um estilo de vida ativo, proporciona a diminuição do risco de obesidade, melhoria na qualidade do sono, desenvolvimento da coordenação motora e consciência corporal, promoção da saúde mental, contribui para o crescimento saudável muscular e ósseo, auxilia a saúde cardíaca e o condicionamento físico.
Por isso, incentive as crianças ao movimento. Inicie devagar, apresentando brincadeiras ativas como amarelinha, pega-pega, pular corda, entre outras. Dentro de suas possibilidades, ofereça diferentes atividades para que a criança decida qual é a mais prazerosa. Crie momentos sem tela para toda família e procure definir um horário para fazerem alguma atividade juntos.
Só fique atento para não exagerar na quantidade, pois a criança deve associar a atividade física ao prazer e não à dor. E jamais pense que os exercícios físicos concorrem com os estudos, muito pelo contrário, a sua prática regular é uma grande aliada da concentração, memorização e capacidade de aprendizado. Quanto mais cedo esse hábito é estimulado, maiores as chances de uma vida adulta fisicamente ativa.
Sedentarismo infantil: como combater
