sexta-feira, novembro 22, 2024
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Segurança em agências financeiras é reforçada com 18 exigências

Os estabelecimentos financeiros de Mogi Mirim terão que cumprir a partir de 2015 uma série de exigências relacionadas à segurança em suas atividades diárias. Um projeto de lei elaborado pelo vereador Laércio Rocha Pires (PPS) foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, e prevê a instalação de dispositivos de segurança nas agências e nos postos de serviços das instituições locais. Após ser sancionado pelo prefeito Gustavo Stupp, as agências terão até 120 dias para se adequarem à lei.

O projeto é composto por 18 itens, que passam pela segurança na parte interna e externa, de funcionários e clientes, e abrange bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, postos de atendimento, subagências e seções e cooperativas de crédito.

Os locais que infringirem cada um dos itens dispostos no projeto estarão sujeitos a sanções. A primeira delas seria uma advertência, com a instituição financeira notificada para a regularização das pendências em até dez dias. Persistindo as infrações, o segundo passo seria a aplicação de multa, no valor de R$ 21.750. Se em 30 dias úteis após a aplicação da multa, não houver a regularização, será aplicada uma segunda multa, no valor de R$ 43.514. Mantendo a infração após 30 dias da segunda multa, a Prefeitura pode até interditar o estabelecimento financeiro.

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Locais terão até 120 dias, a partir da sanção da lei, para acatar pedidos do projeto. (Foto: Divulgação)

 Comemorada

A aprovação do projeto pelo Legislativo foi comemorada pelo Sindicato dos Bancários de Campinas e Região. “É importante (a aprovação), é uma questão que estamos colocando para melhorar a segurança para vigilantes, bancários e também para a população. A lei é um elemento que agrega e inibe a ação dos criminosos”, destacou Jéferson Rubens Boava, presidente do sindicato.

Segundo ele, nos últimos três meses, 10 agências da região de Campinas foram assaltadas, entre elas o Banco Mercantil do Brasil de Mogi Mirim, alvo de uma quadrilha no último dia 1º.

Ainda não se sabe quem fará a fiscalização na instalação dos dispositivos de segurança nos próximos meses, o que deverá ser definido após reuniões entre o sindicato e a Prefeitura.

O que deseja o projeto?

A instalação de portas eletrônicas de segurança individualizada, em todos os acessos destinados ao público, incluindo o autoatendimento, provido de detector de metais, travamento e retorno automático, vidros laminados e resistentes ao impacto de projéteis de arma de fogo até calibre 45 e abertura ou janela para entrega, ao vigilante, do metal detectado. Um sistema de monitoramento e gravação eletrônica de imagens, em tempo real, através de circuito fechado de televisão, interligado com uma central de controle fora do local monitorado, também integra a lista de reivindicações. Esse sistema seria composto por câmeras capazes de captar imagens em cores com resolução que permita a clara identificação de assaltantes, criminosos e suspeitos, instaladas em todos os acessos destinados ao público, caixas e sala dos terminais do autoatendimento, além de gravação armazenada das imagens captadas nas últimas 24 horas.

Está previsto ainda a colocação de divisórias opacas e com altura de dois metros entre os caixas, inclusive nos caixas eletrônicos bem como biombos com a mesma altura entre a fila de espera e áreas dos terminais do autoatendimento.

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