A melhor campanha foi o trunfo do Sehac para garantir o título da Série C do Campeonato Amador ao empatar em 1 a 1 com o Unidos do Bairro Garcez, no domingo, no Tucurão.
Apesar da vantagem do empate, o Sehac começou no ataque e criou a primeira chance perigosa aos 22 minutos, em chute cruzado de Igor da direita. Quatro minutos depois, Igor voltou a levar perigo, desta vez pela esquerda, e arrematou para defesa de Willian. O Garcez, que inicialmente explorava os contra-ataques, passou a assustar nas bolas aéreas e levou perigo aos 31 em cabeceio de Breu, defendido pelo goleiro Rovílson. Aos 37, novamente Breu cabeceou e a bola passou à direita de Rovilson.
Na segunda etapa, o Garcez partiu para cima e quase abriu o placar aos 5 minutos. Breu fez jogada pela esquerda e deixou em belas condições Éder, que com o gol praticamente livre finalizou por cima do travessão.
O gol do Sehac foi marcado aos 28 em cabeceio de Igor, aproveitando rebote de bola vinda do travessão. Aos 31, Marcelo arrematou forte de fora da área e Rovílson fez grande defesa saltando em seu ângulo esquerdo. O empate do Garcez chegou aos 39 minutos, em cobrança de falta da entrada da área batida por Da Bahia, no ângulo esquerdo do goleiro.
Em busca da virada, o Garcez pressionou, mas não foi bem sucedido nas investidas. Já nos acréscimos, Da Bahia teve a chance de tentar seu segundo gol de falta, mas Rovilson fez a defesa e o Sehac festejou.
Para o atacante Breu, artilheiro do campeonato, com 17 gols, o Garcez merecia o título. “Nossa equipe foi melhor, não foi justo. Mas nem sempre o melhor vence. A melhor campanha foi deles, mas a gente tinha mais time para chegar. Infelizmente não deu”, lamentou.
O meia Júlio Zelão destacou a entrega do Sehac na decisão. “O principal foi a raça”, comemorou, lembrando também da importância da campanha em função do empate. “Eu falei que não ia precisar, mas acabou sendo importante. Mas a gente sabia que não tinha favorito, foi pau a pau”, reconheceu.
O técnico campeão, João Alves, destacou a qualidade das duplas de zaga, formada por Formiga e Márcio, e de volantes, Edimar e Lico, além do atacante Igor. “Mas o segredo nosso foi o meio-campo, que fez a diferença”, exaltou.
Em 2010, o Sehac já havia chegado à final da Série C, mas foi derrotado pelo Café Lan House. Desta vez, foi campeão invicto e teve o ataque mais positivo, com 39 gols sofridos. O goleiro menos vazado foi Rodolfo, do Aice IX de Julho.