Sem alarde e marcado pelo baixo público, os 246 anos da emancipação política-administrativa de Mogi Mirim, celebrados na última quinta-feira, foram marcados por um evento simples, realizado no Espaço Cidadão. Logo pela manhã, o hasteamento das bandeiras e a execução dos hinos nacional e do município abriram as solenidades. Na sequência, um improvisado desfile cívico caracterizado por apresentações de fanfarras deu prosseguimento à programação no período da manhã, que contou com a participação de escolas municipais, estaduais, órgãos públicos e entidades.
Entre 300 e 400 pessoas saíram de suas casas e foram até o Espaço Cidadão. Antes, logo às 8h, o prefeito Gustavo Stupp(PDT) ao lado do vice, Gerson Rossi Junior, participou do hasteamento das bandeiras. Logo depois, sem a presença de Gerson e ao lado da secretária de Educação, Márcia Róttoli, e do assessor especial, Antônio Carlos Camilotti, Stupp pôde presenciar a passagem de fanfarras das Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBS) Professor Humberto Brasi, Adib Chaib e Jorge Bertolaso Stella, da Escola Estadual Monsenhor Nora, da Melhor Idade e da Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente (ICA), que levou instrumentos musicais, palhaços e pernas de pau.
Esvaziado
Chamou atenção, além da pouca presença de figuras do alto escalão da Prefeitura, a escassez de vereadores, não apenas da oposição, mas também da base situacionista. Apenas Dayane Amaro (PSDB), opositora ao governo Stupp, esteve na solenidade, que teve quase duas horas de duração.
Não houve discurso do prefeito, tampouco aplausos, que ficou posicionado em uma área improvisada.
No período noturno, cerca de 350 pessoas assistiram a apresentação da Orquestra Sinfônica e Coral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).