No último dia 14 de junho, celebramos em todo o planeta o Dia Mundial do Doador de Sangue. E não importa se a data passou batida para você. Nunca é tarde para realizar este gesto tão importante. Claro que, em meio à pandemia, é preciso ter todos os cuidados. Mas doar sangue é uma ação importantíssima.
Tanto que há uma data escolhida para reforçar esta campanha, que deve ser diária. O 14 de junho foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial do Doador de Sangue. Essa data homenageia Karl Landsteiner (1868 -1943), médico e biólogo austríaco naturalizado americano. Em 1930 ele ganhou um Prêmio Nobel pela classificação do sistema ABO e a descoberta do Fator Rh.
Doar sangue não é apenas um ato de solidariedade, é, principalmente, um ato que salva vidas! Infelizmente, no Brasil a cultura desse tipo de doação é muito pequena. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 1,6% dos brasileiros doam sangue, sendo que o número ideal seria entre 3% a 5%. Para ajudar a mudar esse cenário, campanhas e movimentos como o Junho Vermelho foram criados.
O sangue é uma mistura de várias células que se renovam e estão suspensas em um líquido chamado plasma. É ele que leva o oxigênio e nutrientes para todos os tecidos e órgãos do corpo humano. Além de também transportar os hormônios pelo organismo e retirar dos tecidos as sobras das atividades celulares. Ou seja, ele é essencial para a nossa sobrevivência!
Infelizmente, apesar de cientistas já terem conseguido fabricar sangue artificialmente, ele ainda não está sendo comercializado. E mesmo se estivesse, provavelmente seria extremamente caro. Então, o único jeito de alguém que esteja precisando de sangue conseguir esse líquido é por meio da transfusão. Mas para que a transfusão possa acontecer, é necessário que alguém tenha feito a doação do seu sangue em um hemocentro.
Ressaltando que são vários os motivos que uma pessoa pode necessitar de uma transfusão. É possível que ela tenha sofrido um acidente, tenha que passar por uma cirurgia, esteja em tratamento oncológico, por conta de uma leucemia aguda, entre outros.
Ou ainda ela pode ser paciente de talassemia maior, um tipo de anemia rara que tem como parte do tratamento as transfusões sanguíneas – cerca de quatro bolsas de sangue a cada 20 ou 30 dias, em média, durante toda sua vida. Então, faça a sua parte. Doe sangue!
CRÉDITO DA FOTO: Ascom HSVP/Caroline Silvestro