sábado, novembro 23, 2024
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Senador Tasso Jereissati vai apoiar Eduardo Leite contra João Doria para presidente

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) renunciou à candidatura nas prévias tucanas para presidente da República e anunciou apoio ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), dentro da disputa interna. Foi o primeiro grande movimento depois do fim do período de inscrição de empreitadas dentro da legenda. “O governador do Rio Grande do Sul tem todas as qualidades que um homem público tem para nos representar neste momento. Temos uma afinidade também de postura ética, de compromisso com a democracia”, disse Tasso, durante reunião de tucanos em Brasília. Tasso já havia dito que poderia haver união de forças contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Também segue na disputa o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB).

CPF é nº único
e ‘suficiente’

O Senado aprovou nesta semana o projeto de lei que estabelece que o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) será o “número único e suficiente” para identificação do cidadão em todos os bancos de dados do poder público. O relator do projeto, senador Esperidião Amin (PP-SC), acatou duas emendas apresentadas ao texto e, com a mudança, o texto retorna à Câmara dos Deputados para nova análise. Amim explicou que o projeto não invalida os demais documentos de identificação. “O objetivo da proposição é estabelecer um único número ao cidadão para que ele possa ter acesso aos seus prontuários no SUS [Sistema Único de Saúde]; aos sistemas de assistência e previdência social”, disse. O número do CPF deve constar em todos os documentos.

Obrigava a dar
remédios ‘fakes’

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, nesta semana, a advogada Bruna Morato, que representa um grupo de ex-médicos da Prevent Senior, afirmou que os profissionais não tinham autonomia para retirar medicamentos do kit Covid ou pedir exames para os pacientes. Segundo a advogada, a empresa punia com demissão quem descumprisse a orientação de prescrever o conjunto de medicamentos sem eficácia. “Não existia autorização para fazer determinados exames. Se prescrevia hidroxicloroquina sem a realização do eletrocardiograma. Existia a dispensação de ivermectina, e o médico não tinha autonomia para retirar esse item. A receita também já estava pronta”, denunciou Bruna Morato.

Mil dias
de governo

O presidente Jair Bolsonaro visitou na terça-feira, 28, a cidade de Teixeira de Freitas, na Bahia, onde participou da inauguração da Estação Cidadania, de entrega de títulos de propriedades rurais e de duplicação das rodovias BR-116 e da BR-101. O evento é alusivo aos mil dias da gestão Bolsonaro. Ainda durante o evento, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fizeram a entrega simbólica de cinco títulos de domínio de terra a produtores rurais da região. O Ministério da Infraestrutura e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também inauguraram, de forma simbólica, um trecho de 5,4 quilômetros de pista duplicada da BR-116.

Disputa divide
gabinete do ódio

O clima de tensão no Palácio do Planalto somado às disputas internas, que já ocorrem pela eleição de 2022, também chegou ao grupo dos assessores especiais do presidente Jair Bolsonaro, conhecidos como os integrantes do gabinete do ódio, e as divisões já são visíveis. No grupo mais próximo do presidente, uma das fissuras mais visíveis ocorre entre o assessor especial Tércio Arnaud Thomaz e o chefe de Gabinete do presidente, Célio Faria Júnior. Célio assumiu o cargo no fim do ano passado, depois que Pedro César Nunes Ferreira Marques de Souza se tornou subchefe para Assuntos Jurídicos. Tércio se tornou um desafeto do novo chefe de Gabinete em uma disputa de poder interno sobre quem possui mais proximidade e acesso a Jair Bolsonaro.

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